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O apelo de Brenda Namigadde (actualizada)

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Ao final da noite de sexta-feira, foi conhecida a notícia: A deportação de Brenda Namigadde fora suspensa temporariamente. O caso de Brenda será agora revisto judicialmente avançou a BBC.

António Guterres, actual Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, pronunciou-se sobre este assunto e declarou que o estatuto de refugiado deve ser concedido a pessoas que estejam a ser perseguidas devido à sua orientação sexual.

Pedro Tachtel, conhecido activista britânico, também apelou à Secretária de Estado britânica, Theresa May, que autorize um novo processo de asilo. Antes um porta-voz da serviço britânico de estrangeiros e fronteiras já tinha informado que o caso de Brenda já fora avaliado três vezes pela justiça que esta cidadã não tinha o direito de permanecer em solo britânico.

Brenda Namigadde, de 29 anos a viver actualmente no Reino Unido, enfrenta a deportação deste país após as autoridades declararem que não encontraram provas suficientes de que Brenda é lesbica e, portanto, o seu pedido de asilo foi recusado. O voo estava marcado para sair de Heathrow esta sexta-feira com destino ao seu país de origem, o Uganda.

Após o assassinato de David Kato esta semana, o caso de Namigadde ganhou ainda mais apoio e urgência por parte da comunidade internacional, e espera-se que Theresa May reconsidere o pedido de asilo.

Mark Bromley, o advogado de Brenda Namigadde e presidente do Conselho para a Igualidade Global declarou: “Pode ser que esta nova circunstância [o assassinato de David Kato] nos garanta pelo menos um adiamento da deportação.”

A organização All Out está a promover uma petição na internet para evitar a deportação de Brenda que já angariou mais de 50.000 assinaturas.

 

De Londres, Lúcia Vieira

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