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O que se dizia no Mega Pic Nic do Continente sobre a Marcha do Orgulho

Tarde de sol em Lisboa. Para a Avenida da Liberdade estava estimado cerca de meio milhão de pessoas. Algumas toalhas aos quadradinhos entre galinhas, vacas, pepinos, alfaces e girassóis e música bem alta como pano de fundo. Falamos do Mega Pic Nic do Continente que visa promover a promoção da produção nacional e que decorreu esta tarde em simultâneo com a Marcha do Orgulho LGBT na capital.

Uma oportunidade para o dezanove sair à rua e saber o que os adeptos dos piqueniques e os fãs do Tony Carreira pensam sobre a temática LGBT.

Um grupo de seis amigos, na casa dos 16 anos, dizem ao dezanove que vieram propositadamente do Cacém para o piquenique, mas exclamam que “O que a gente quer, é ver o Tony!”. Não sabiam da existência de uma marcha do orgulho LGBT esta tarde, mas explicam que aceitam sem problemas as orientações sexuais de todos os amigos.

Hans e Thomas, da Bélgica e da Noruega, respectivamente, são dois jovens que fizeram Erasmus e decidiram ficar por Lisboa. Ouviram falar de ambos os eventos e quando questionados sobre direitos LGBT, Thomas adianta que na Noruega há um grande enfoque nos direitos dos homossexuais e por isso vê como normal a existência de uma marcha reivindicativa.

Ainda no domínio Erasmus, chegamos à fala com representantes de Espanha, Inglaterra, Itália e Alemanha. Referindo-se à situação da comunidade LGBT, Daniel, da Alemanha, considera que o seu país “é mais liberal do que Portugal”. “Para mim é normal que haja casamentos gays”, diz Malu, de Espanha.

Rita Tristão e Marco Medeiros, com 25 e 26 anos, revelam que não sabiam que ia haver uma marcha, mas tinham ouvido falar de um espectáculo gay nos próximos dias. Depois de esclarecido que o tal espectáculo será no próximo Sábado, durante o Arraial Pride, o dezanove quis saber a opinião sobre a igualdade no acesso ao casamento por pessoas do mesmo sexo. Rita é peremptória: “O amor é para todos!”

Olga Marçal e a amiga Lurdes Gonçalves, na casa dos “50 anos mais IVA” declaram não saber que a data escolhida para a marcha do orgulho gay era hoje. “Acho muito bem que os homossexuais possam casar”, diz Olga. “Porque razão não haveríamos de legalizar os afectos?”, prossegue. Por outro lado Lurdes expressa: “Não aceito muito bem, mas respeito”.

“Acho que isto é um grande barrete!” diz José Silva. “Era para haver ovelhas e vacas e não vejo nada, só se vê grelos” descreve José Silva, que vive na capital “há quase 100 anos”. Mas José Silva é bem mais parco em palavras sobre o outro evento do dia: “Nem concordo, nem discordo”. Gerardo, que lhe faz companhia no banco de jardim da Avenida da Liberdade explica que “cada um deve andar no seu canto e não se deve fazer exibição como se aquilo fosse uma coisa boa. É uma coisa diferente. Não é bom, nem mau”.

O dezanove confirma que a Popota não foi vista nem no Mega Pic Nic nem na Marcha.

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