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Activistas gays novamente em liberdade

Dois membros da associação para os direitos homossexuais no Zimbabué aguardam julgamento em liberdade depois de pagarem uma fiança de cerca de €167 cada um. A média salarial no país, onde existem mais de 80% de desempregados e uma inflação galopante, ronda os 29 euros para trabalhadores não especializados. Os activistas, segundo a BBC, são acusados de posse de material pornográfico e de insultarem o presidente Robert Mugabe, que considerou os parceiros do mesmo sexo “abaixo de cães e porcos”.  O julgamento foi marcado para o dia 10 de Junho quando os dois activistas poderão ter de pagar uma multa ou ter de cumprir pena de prisão.

Ellen Chadian, administrador do grupo Gays & Lesbians of Zimbabwe, e Ignatius Muhambi, contabilista da associação, foram presos durante uma rusga. Tal como na maioria dos países africanos, actos homossexuais são considerados ilegais no Zimbabué, no entanto o grupo cívico, fundado em 1990, tem conseguido trabalhar abertamente.

Transexual perde batalha judicial para aumento de peito

 

Uma transexual residente em Londres perdeu a batalha em tribunal contra o serviço de saúde britânico depois deste ter recusado financiar uma operação no valor de £2,300 (cerca de €2,700) para aumentar o peito. O juiz, segundo relata a BBC, negou a moção e argumentou que aos olhos da lei os tratamentos ou operações procurados por transexuais não são casos prioritários. C., que por razões legais não pode ser identificada, sofre de disforia de género e tem vivido num “limbo” físico e psicológico após o tratamento hormonal não ter tido sucesso em desenvolver os peitos. Os advogados declararam que a decisão do juiz violava os direitos da sua cliente e era sexualmente discriminatória. C. não poderá recorrer da sentença.

Isilda Pegado não comenta candidatura a Presidente da República

 
Isilda Pegado, dirigente da Plataforma Cidadania e Casamento que lutou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é a mais recente militante do PSD a pôr em causa o apoio à reeleição de Cavaco Silva. “Tenho sido receptora de um descontentamento e de uma ferida que foi aberta no eleitorado por via de uma decisão de promulgação do Presidente da República”, referiu ao jornal I, sublinhando que “se não houver um candidato presidencial que represente esta área da sociedade civil, haverá certa orfandade política”. No entanto, Isilda Pegado, quando confrontada com a sua própria candidatura à Presidência foi vaga: “Não comento que esteja na corrida.”
Recorde-se que na semana passada, em entrevista ao jornal i, Santana Lopes afirmou divergir politicamente de Cavaco quanto à "sua actuação no casamento entre pessoas do mesmo sexo. Fez um discurso para vetar e depois promulgou." Para Santana o problema está no nome porque, segundo o ex-primeiro ministro, "não podemos misturar conceitos, senão qualquer dia nada importa, a não ser o nosso estado de espírito. Não sou anarquista, e as sociedades devem ter regras. E faz parte das regras haver designações diferentes para institutos diferentes. Se as pessoas do mesmo sexo fazem tanta questão de chamar casamento, então chamemos à outra realidade outro nome". Questionado pelo mesmo jornal sobre a adopção de crianças por pessoas do mesmo sexo, o actual vereador da Câmara de Lisboa, defende sempre ter tido "uma posição favorável a essa possibilidade, porque aí o objectivo é o mesmo: dar amor, educar uma criança."
Esta reacção soma-se à de D. José Policarpo que esta semana afirmou não perceber "por que razão o Presidente não usou veto político". Embora reconhecendo a fragilidade do veto, o Cardeal Patriarca de Lisboa argumenta que "pela sua identidade cultural, de católico, penso que [Cavaco Silva] precisava de marcar uma posição também pessoal", disse em entrevista à Rádio Renascença.
Para o cardeal, a decisão de Cavaco poderá ter custos políticos e acrescenta que a Igreja não exigia que o Presidente "fosse tão longe como o Rei da Bélgica, que abdicou por um dia para não assinar uma lei que não queria assinar. Mas, se o fizesse, ganhava as eleições."
Evitando comentar as críticas do Cardeal Patriarca de Lisboa, Cavaco Silva, remeteu para a sua página na internet aqueles que queiram saber aquilo que o Presidente pensa sobre a promulgação do casamento ente pessoas do mesmo sexo.

(actualizada a 1 de  Junho)