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Entrevista: "A Sparkling Party nasceu para ser uma festa anual de Verão"

A uma semana da 4ª edição da Sparkling Party, o dezanove foi entrevistar Pedro Bugarin, o produtor da festa gay de Verão da capital.

dezanove: Sendo esta já a 4ª edição da Sparkling Party, que surpresas estão previstas para os participantes que apareçam na Tapada da Ajuda?

Pedro Bugarin: Quem aparecer no Pavilhão de Exposições da Tapada da Ajuda na noite de 17 de Julho, vai poder desfrutar de uma festa que tem vindo a crescer em produção, em apoios, em qualidade e sobretudo em público, conquistando um lugar especial nas festas LGBT que se vão realizando em Lisboa. A Sparkling Party [é] a mais antiga festa gay de produção independente regular a acontecer na capital. Sempre apostámos em DJs de qualidade. Este ano apresentamos para o warm-up o DJ Mike G que tem feito um grande trabalho na praia do Tamariz-Estoril e como cabeça de cartaz temos o DJ Gilvaia que já não precisa de apresentações, vindo a revelar-se como um dos DJs portugueses de maior visibilidade. Como surpresas especiais, temos um sorteio de uma viagem para duas pessoas com destino a Ibiza, oferta de um dos nosso parceiros (Colour Travel) e outras ofertas de empresas que colaboram connosco neste projecto. Tudo o resto é muito boa onda e gente gira.

 

Como surgiu a ideia de organizar estas festas em Lisboa? Como vê a noite LGBT da capital?

A ideia de produzir a Sparkling Party nasceu há três anos quando decidimos aproveitar aquela que consideramos ser a principal mais valia de Lisboa face a outras cidades e capitais, o facto de ter a 20 minutos do centro da cidade uma excepcional praia de frequência gay infelizmente muito pouco aproveitada. A Sparkling Party nasceu para ser uma festa anual de Verão a acontecer na praia. Infelizmente apenas a 1ª edição aconteceu na Caparica após a qual, por questões ligadas à produção e à falta de condições do local, decidirmos continuar este projecto em Lisboa.  Continuamos a pensar que Lisboa merece ter uma festa anual desta escala que a faça entrar na rota das grandes festas de verão que vão acontecendo pela Europa. A noite LGBT em Lisboa sofre de um problema de escala. Lisboa, apesar de ser uma grande cidade, não tem pessoas suficientes que se entusiasmem com projectos que justifiquem grandes investimentos por parte dos empresários da noite ou dos eventos. O universo LGBT continua a ser uma noite pequena que acaba por viver apenas das opções clássicas que passam pelo Bairro Alto, Príncipe Real e uma ou outra discoteca da cidade e mesmo quando aparecem novos projectos, essa visão conservadora, ou motivada pelo hábito, condenam esses projectos ao desaparecimento.

Pretendem continuar apenas com festas semestrais ou podemos até, em   breve, assistir ao  nascimento de um novo espaço nocturno?

A Sparkling  Party nasceu para ser uma festa anual. Este Inverno fizemos duas experiências: A Guerra dos Sexos, em que nos juntámos à Lesboa na produção de um evento comum, e a Sparkling Party Winter Edition. A parceria anual com a Lesboa será para manter, quanto à produção de uma Winter Edition não estamos ainda seguros de que vá continuar. A nossa grande aposta é fazer uma edição de Verão que entusiasme as pessoas. E não, não temos qualquer intenção de abrir um espaço nocturno em Lisboa. A Lisbon Attitude é uma produtora de eventos.

Que outro tipo de iniciativas é que a Lisbon Attitude, empresa que promove a festa, tem planeadas?A Lisbon Attitude promove vários projectos ao longo do ano, nomeadamente as festas de anos 80 - Let´s Control the 80's que vai já na 8ª edição e o Bal Masqué que foi um êxito e que é definitivamente um projecto para continuar. Além disso, a Lisbon Attitude produz muitas festas para empresas ou marcas que por essa razão não são públicas. Ainda no decorrer de 2010 pensamos apresentar ao público uma nova festa que esperamos venha a ter êxito junto dos nossos fãs. Para já é segredo.

Este tipo de festas em várias cidades europeias costumam ser promovidas a nível internacional para captar turistas. Ainda estamos muito longe deste cenário?

Não estamos nada longe desse cenário, antes pelo contrário. A Lisbon Attitude, desde que lançou a Sparkling Party sempre procurou divulgar esta festa lá fora. Um dos nosso objectivos sempre foi a promoção externa e a inclusão de  Lisboa no roteiro deste tipo de festas que vão acontecendo pela Europa. Logo no primeiro ano  assinámos um acordo com o principal grupo de média para o universo LGBT em Espanha o Grupozero, que sempre foram nossos parceiros. Além disso aproveitámos todos os canais ao nosso dispor via internet para divulgar esta festa pela Europa.

O que mais está a ser feito para vender a festa lá fora?

Este ano, através de um acordo com a Colour Travel, a Sparkling Party está a ser «vendida» lá fora juntamente com um pacote de fim-de-semana em Lisboa, que inclui avião, hotel e festa. Posso dizer que já temos um número simpático de estrangeiros inscritos neste programa, sobretudo franceses e espanhóis. Muito está ainda por fazer, mas a verdade é que a nossa escala continua a ser muito pequena. Penso que a estratégia passa sobretudo pelas parcerias, que em Portugal nem sempre são fáceis de conseguir. Pela nossa parte penso que temos feito um esforço significativo.

Data: 17 de Julho
Local: Instituto Superior de Agronomia – Tapada da Ajuda, Lisboa
Entrada: 15 euros (com oferta de uma bebida)
Hora: 23:00 – 06:00

 

O dezanove está a oferecer entradas aos seus leitores, vê como participar aqui.

Mundial: O espanhol mais bonito (vídeo)

Espanha e Holanda vão disputar no domingo, dia 11 de Julho, a final do Mundial de Futebol, pondo fim a um mês de competições que decorreram na África do Sul. O site espanhol LGBT DosManzanas.com decidiu perguntar aos seus leitores qual o jogador da La Roja que os fariam corar. O eleito destacado entre os participantes neste inquérito foi Gerard Piqué, com 33 por cento dos votos. Seguiram-se Cesc Fàbregas (9%) e Iker Casillas e Xabi Alonso (8% respectivamente) Fernando Torres (7%), Pepe Reina (6%) e Victor Valdés (6%).

                    
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Portugal vai reconhecer casamentos feitos no estrangeiro antes da aprovação da lei

O casamento dos portugueses que casaram com pessoas do mesmo sexo no estrangeiro, antes da entrada em vigor da lei sobre uniões entre pessoas do mesmo sexo em Portugal, vai ser reconhecido pelo Estado português, informou hoje o Ministério da Justiça. “O princípio geral é que o casamento celebrado legalmente em ordem jurídica externa pode vir a ser reconhecido em Portugal”, de acordo com um esclarecimento deste ministério publicado na agência Lusa.

A informação surge após uma notícia da agência Lusa que dava conta de impedimentos no reconhecimento dos casamentos contraídos por cidadãos portugueses no estrangeiro, com pessoa do mesmo sexo, antes da entrada em vigor da nova lei do casamento. Entre 31 de Maio (dia em que a lei foi publicada) e 3 de Julho, foram realizados 18 casamentos homossexuais em Portugal. Estão agendados mais 33 casamentos até ao final do ano.