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O melhor filme do Queer Lisboa, segundo o júri (vídeo)

Descrito na sessão de encerramento por Rita Blanco (membro do júri da secção competitiva para a melhor longa-metragem) como um “granda filme”, “El Último Verano de La Boyita” (2009, Julia Solomonoff) venceu dois dos prémios no Queer Lisboa 14, Melhor Filme e Melhor Actriz (entregue em ex aequo às três actrizes do filme). “Através da história de amizade entre uma jovem curiosa e um hermafrodita, o filme oferece-nos um exemplo de empatia e solidariedade, combinando beleza e crueldade. Evitando julgamentos, clichés e superficialidade, frequentemente presentes em filmes convencionais com crianças”, foi com estas palavras que o júri justificou a atribuição do prémio.

La Boyita é uma caravana e um esconderijo mágico, um lugar de refúgio para Jorgelina (Guadalupe Alonso), uma rapariga curiosa, a entrar na adolescência. De partida para umas férias no campo na companhia do pai, ela conhece Mario (Nicolás Treise), que já trabalha na quinta da sua família. Um dia, de regresso de um passeio a cavalo, ela descobre uma mancha de sangue na sela de Mario e uma outra nas suas calças. Jorgelina procura compreender, mas Mario, envergonhado e inseguro, não faz ideia de por que razão não é como os outros rapazes. Esta revelação, em vez de os separar, faz com que a amizade de ambos se torne ainda mais forte.

Co-produzido pela El Deseo de Pedro Almodóvar esta longa-metragem é mais uma prova de que o cinema argentino está a passar por uma fase de grande fulgor e de grande qualidade. O exemplo mais conhecido é o filme “El Secreto de Sus Ojos” (2009, Juan José Campanella) que venceu o Oscar para Melhor Filme em Língua Estrangeira este ano.

A actriz Rita Blanco, o escritor José Luís Peixoto, a directora artística e programadora Michèle Philibert, o jornalista Thomas Abeltshauser e o jornalista e realizador Gorka Cornejo compuseram o júri que avaliou a secção competitiva para melhor longa-metragem do Queer Lisboa. No próximo ano, o festival decorre entre 16 a 24 de Setembro.

Luís Veríssimo

Scissor Sisters em Lisboa para concerto privado (vídeo)

 

No próximo Domingo, 3 de Outubro, os Scissor Sisters vão dar um concerto privado para cerca de 500 pessoas. A iniciativa é da TMN e destina-se aos clientes Moche da operadora. “Num local mistério, a desvendar oportunamente, este concerto unplugged destina-se aos clientes TMN que seguirem à risca, nos próximos dias, as pistas que forem deixadas pela comunicação da marca”, refere a TMN em comunicado. As acções serão promovidas durante a semana na Rádio Comercial e no site da TMN. A banda norte-americana formada em 2001 saltou da cena musical de Nova Iorque para o mundo com álbuns que mereceram a preferência dos públicos mais distintos: Night Work (2010), Ta-Dah (2006) e Scissor Sisters (2004). Esta será a primeira apresentação em Portugal do último álbum da banda: Night Work.

 

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“Os direitos são sempre prioritários”

 

A Assembleia da República vai discutir esta quarta-feira a proposta de lei do Governo e o projecto do Bloco de Esquerda para simplificar a mudança de sexo e de nome próprio no registo civil. O dezanove falou com o deputado independente eleito pelas listas do PS, Miguel Vale de Almeida, sobre as expectativas para a aprovação da lei e sobre as próximas iniciativas parlamentares.

 

dezanove: A lei de mudança de género tem condições para reunir uma maioria no Parlamento de forma a que seja aprovada na próxima quarta-feira? Haverá disciplina de voto no PS?

Miguel Vale de Almeida: Certamente. Não só uma maioria de esquerda, mas também votos das bancadas mais à direita. Definitivamente não é uma questão "fracturante". Quanto à disciplina de voto, há que perguntá-lo à direcção da bancada.

 

Vários sectores da sociedade já referiram que não percebem a pertinência em discutir esta questão numa altura de crise financeira, como aquela que o país atravessa. Quererá isto dizer que ainda existe muito desconhecimento sobre a questão trans em Portugal?

Sim, muito desconhecimento. Ou então muita maldade face ao sofrimento e humilhação por que muitas pessoas transexuais têm de passar. E nunca compreendo esse "argumento" da prioridade e pertinência. Não só os direitos são sempre prioritários como não se pode legislar sobre a resolução de uma crise económica e social.

 

Em termos de actividade parlamentar, quais serão as próximas iniciativas da bancada do PS ou do próprio Vale de Almeida que poderão ter impacto junto da população LGBT?

Há que alterar o possível na Lei da Procriação Medicamente Assistida, que actualmente trata as mulheres como dependentes de um homem, e há que fazer pedagogia para tornar possível resolver as questões de adopção e co-adopção na próxima legislatura.

À procura do top model do Manhunt em Portugal

Pela primeira vez o portal Manhunt vai eleger o Top Model Manhunt Portugal. As inscrições são feitas online e decorrem até ao dia 10 de Outubro. Caberá à equipa do Manhunt seleccionar os 12 finalistas. Os utilizadores do mundo inteiro poderão votar nos seus modelos favoritos entre 15 de Outubro e 14 de Novembro. A 17 de Novembro será conhecido o vencedor. Segundo os organizadores, os vencedores receberão prémios doados pelos patrocinadores do concurso em cada país e a oportunidade de aparecer na homepage do Manhunt e nos eventos organizados pelo Manhunt no ano 2010 e 2011. Além disso, o Manhunt pretende também criar um calendário para 2011 com os finalistas, este será depois distribuído em eventos e através do site Manhunt.net. O dezanove é media partner desta eleição.

“O nosso sangue é todo igual” nas ruas do Porto

Hoje e amanhã decorre no Porto a campanha “Mais Igualdade! – o nosso sangue é todo igual!” que pretende denunciar a discriminação que ainda existe na selecção dos doadores de sangue em função da orientação sexual. Esta situação é, por exemplo, praticada no Hospital de Santo António, no Porto. A campanha é promovida pela Associação CASA - Centro Avançado de Sexualidades

e Afectos, e conta com a distribuição de flyers nas ruas do Porto e pela colocação de um cartaz no Hospital de Santo António. “ A CASA vem publicamente, uma vez mais, exigir o cumprimento, em concreto, da recomendação aprovada em Assembleia da República, posteriormente reforçada pela Secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais, e vem denunciar, publicamente, a manutenção da atitude discriminatória, reservando-se o direito de levar a cabo outras iniciativas enquanto tal situação se mantiver. Dar sangue é um acto de generosidade que não pode permitir discriminação! O HIV/SIDA transmite-se por comportamentos sexuais de risco e não pela orientação sexual”, declara a associação em comunicado.