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Trabalhadores do sexo querem mostrar que existem (vídeo)

“O calendário dos Trabalhadores do Sexo 2011 é uma resposta forte e corajosa para reivindicar uma existência própria, independente, voluntária e independente. Um grito para escapar dos papéis sociais associados com a miséria e marginalização de uma actividade ilegal. Um ano para mostrar uma realidade escondida por falsa modéstia ou nenhuma empatia, doze oportunidades para lembrar que o corpo é propriedade individual e que o trabalho sexual (realizado por adultos em uma voluntária e independente) deve ser reconhecida como uma actividade profissional.”

Maioria dos gays portugueses continua “dentro do armário”

Apesar de Portugal ser um dos poucos países do mundo que reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a forma como a comunidade gay masculina vive a sua orientação sexual ainda está longe da aceitação total. Segundo os resultados preliminares do estudo EMIS (The European MSM Internet Survey), a maioria dos homossexuais masculinos portugueses continua dentro do armário, uma situação bastante distante da que se verifica na generalidade dos países da Europa Ocidental e que só encontra paralelo com a Europa de Leste.

 

 

Qatar (machista e homofóbico) fica com Mundial de futebol

A FIFA apanhou toda a gente de surpresa quando revelou ao mundo que o país anfitrião do Mundial de Futebol 2022 seria o Qatar, pais que é mais conhecido por ser um nome constante em listas de países que abusam os direitos humanos. O presidente do comité, Sheikh Mohammed bin Hamad Al-Thani (foto), saiu em defesa do seu país, dizendo que as pessoas tinham de deixar estas “ideias preconcebidas” em relação ao Qatar. E continuou: “Essa ideia que as mulheres são oprimidas é completamente errada.”

No entanto, em Maio deste ano a Amnistia Internacional publicou um relatório preocupante, no qual se lê que as mulheres no Qatar enfrentam discriminação e violência e que centenas de pessoas são arbitrariamente privadas da sua nacionalidade. Este relatório, que cobre o período de 2009, também declara que pelo menos 18 pessoas, na sua maioria estrangeiras, foram punidas por crimes relacionados com “relações sexuais ilícitas” ou consumo de álcool, com uma pena de flagelação, entre 40 e 100 chicoteadas. A Amnistia Internacional apelou ao Qatar para “suspender as restrições aos direitos de liberdade de opinião e expressão e promover a liberdade de imprensa”.

Outra questão que causa controvérsia, é o facto de a homossexualidade ser ilegal neste país. Ed Connel, o porta-voz da Gay Football Supporters Network declarou: “A FIFA está a tentar enviar uma mensagem de que a homofobia é inaceitável mas ao mesmo tempo apoia um país onde a homossexualidade é ilegal. Como é que as pessoas vão interpretar o compromisso da FIFA em combater a homofobia quando apoiam um pais desta forma? É uma mensagem muito contraditória.”

Para o Qatar e para o Médio Oriente esta é uma data memorável. Al-Thani declarou: “Iremos organizar este evento com paixão e assegurar que será um marco na história do Médio Oriente e da Fifa. Agradeço em nome dos milhões de pessoas no Médio Oriente por acreditarem em nós. Prometo que não iremos desapontar.” Desapontados, no entanto, estavam os Estados Unidos que eram os grandes favoritos para ganhar a organização deste evento, mas perderam na quarta ronda por 14 votos contra 8 a favor. O Mundial de 2018, onde Portugal concorria ao lado de Espanha, foi ganho pela Rússia.

 

 

Fonte: The Guardian