“Amores Imaginários” de Xavier Dolan - a sedução do quebra corações
Imaginemos o seguinte: a personificação de uma Audrey Hepburn neurótica e a personificação de um James Dean gay, amigos há muitos anos, a apaixonarem-se perdidamente pela personificação de um louro e mimado Louis Garrel - o actor francês de “As Canções de Amor” (2007) de Christophe Honoré –, este sentindo tudo pelo casal de amigos nada sente, num filme da personificação de um Wong Kar Wai imaturo. Será que a amizade sobrevive? Ou isto é mero um amor imaginário digno de jovens inconscientes? É este o argumento básico, simples e sedutor de “Amores Imaginários” (2010 – “Les Amours Imaginaires”) de Xavier Dolan.