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Ministro manda prender todos os homossexuais da região Oeste do Gana

Depois de, em Maio último, um deputado do Uganda ter proposto, sem sucesso, a lei capital para os homossexuais, é a vez do ministro da Região Oeste do Gana, Paul Evans Aidoo, ordenar a detenção de todos os gays e lésbicas naquela região, pela qual é responsável. Aidoo deu ordens ao Gabinete Nacional de Investigações e outras autoridades para que estes encontrem pessoas homossexuais e as apresentem em tribunal. O ministro também apelou a senhorios e inquilinos para que denunciem pessoas que acreditam ser gays.

De acordo com agências noticiosas desta ex-colónia britânica, Aidoo declarou: “Estamos a fazer todos os esforços para livrar a sociedade destas pessoas.” Quando confrontado com as estimativas da existência de 8000 pessoas homossexuais a viver na Região Oeste do Gana, o ministro disse: “Não acredito, ninguém acredita. Nós não os vemos.”

No Gana, a homossexualidade é ainda considerada como uma aberração moral, ou mesmo um mito. A Constituição do país garante a protecção dos direitos humanos independentemente de “raça, naturalidade, opinião política, cor, religião, crença ou género”, mas não menciona sexualidade. Na prática, poucas pessoas foram condenadas por actos homossexuais. No entanto, a violência homofóbica continua a ser um problema e os gays deste país são normalmente forçados a esconder a sua sexualidade.

Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar ao Gana em 1470. Em 1482 construíram o Castelo de São Jorge da Mina, que viria a transformar-se numa importante feitoria devido ao tráfico de escravos e abundância de ouro na região, então designada Costa do Ouro.

 

Lúcia Vieira