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Doação de sangue continua a gerar polémica

A denúncia de que os homossexuais continuavam a ser discriminados na doação de sangue no Hospital de S. João no Porto ressuscitou o debate em torno da questão. O assunto, relançado na semana passada pela CASA, mereceu a cobertura mediática por parte da TVI24, JN, DN, Correio da Manhã, I, Visão, Lusa, entre outros. Ao dezanove, Diogo Gil Silva, vice-presidente da associação, relembra que a "CASA denunciou em relação ao Hospital de S. João, tal como já tinha feito o ano passado relativamente ao Hospital de Santo António, o facto de no questionário escrito entregue a um potencial dador constar a pergunta 27 na qual se interroga 'Teve relações sexuais com pessoas do mesmo sexo?'". Para o dirigente associativo, trata-se de "uma grosseira invasão da privacidade e dos afectos do dador, evidenciando discriminação em função da orientação sexual. A CASA insurge-se contra este acto discriminatório, sugerindo que a pergunta que deveria constar é 'Teve relações sexuais desprotegidas?'", continua. Diogo Gil Silva sublinha que "a realidade o HIV/SIDA e as outras DST transmitem-se por relações sexuais desprotegidas, por comportamentos sexuais de risco e não pela orientação sexual"

 

Cunha Ribeiro, director do serviço de Imunohemoterapia do hospital, replicou por escrito à agência Lusa, que o "questionário, per si, não elimina a hipótese de efectuar uma dádiva de sangue. O dador é observado por um médico que, de acordo com o seu julgamento clínico, toma a decisão que entende clinicamente adequada, sempre na perspectiva de defender a parte mais fraca desta 'cadeia: o doente que irá receber os componentes daquela dádiva".

Mesmo assim, Diogo Gil Silva acrescenta que, "até ao momento, parece ser o Hospital de S. João o único, pelo menos no Porto, a ter esta prática discriminatória. Ainda por cima sendo um Hospital Universitário conceituado e, como tal, detentor de mais responsabilidades".

 

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