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Aziz, o cantor búlgaro que luta contra a homofobia, quer sair do país (com vídeos)

"Estou farto de tudo neste país. Estou farto e cansado da homofobia, do racismo e de que as pessoas não valorizem o meu talento. Recebo constantemente convites para concertos no estrangeiro. É mesmo verdade, vou sair do país, mas não digo para onde." As declarações são do artista búlgaro Aziz, ao jornal 24 Hours.

Aziz é considerado o rei da chalga, um estilo de música que cruza influências sérvias, gregas e turcas. O cantor, que é considerado um ícone gay, celebrou em 2006 um casamento, juridicamente não válido, com o seu companheiro Niki Kitaetsa. O casal chegou mesmo a protagonizar uma campanha contra a homofobia, em que se beijavam. As autoridades, desde o presidente da Câmara de Sófia até ao actual primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borisov, condenaram a iniciativa e ordenaram a suspensão da campanha.

Por várias vezes a Bulgária é notícia na imprensa internacional pelos problemas relacionados com a homofobia e o racismo. Em Julho, o Supremo Tribunal daquele país revogou um decreto municipal que proibia a manifestação em público da orientação sexual. Os promotores desta iniciativa chegaram a ser condecorados por um bispo ortodoxo pela "defesa dos valores cristãos, da moralidade, da espiritualidade ortodoxa e da santidade do matrimonio e da família". Em Setembro, a Amnistia Internacional pediu ao governo que actuasse contra os ataques às populações ciganas. Aziz, além de gay, é cigano: Uma combinação que parece impossível de aceitar na Bulgária.