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Porto Arco-Íris promove Feira do Livro LGBT, com mais projectos no horizonte

O recentemente criado projecto Porto-Arco-Íris, satélite da associação ILGA Portugal no Norte do país, promove durante os próximos sete dias a Feira do Livro LGBT. Este é apenas um dos muitos projectos que estão no horizonte do projecto coordenado por Telmo Fernandes, um activista com 36 anos e um percurso ligado à Sociologia à Educação e Diversidade Cultural.

A próxima Feira do Livro LGBT começa este Sábado no Porto, prolonga-se até dia 17 de Março e o dezanove.pt foi perceber que outros projectos se avizinham para a Cidade Invicta:

 

 

 

dezanove: Quais são os pontos altos desta primeira edição da Feira do Livro LGBT?

A Feira do Livro LGBT irá disponibilizar um conjunto alargado de títulos, que abrangem desde romances a poesia, passando pela banda desenhada, ensaios, estudos e livros para crianças. Destacamos a dinamização de dois workshops de inscrição gratuita: um de escrita e outro de ilustração, dirigidos a adultos interessados em produzir histórias para crianças sob o tema da diversidade. Para além disso, destacamos ainda a presença de autores como a Manuela Bacelar e o Richard Zimler, para além, naturalmente, da apresentação do coro CoLeGas da associação ILGA Portugal.

 

 

A Feira do Livro é praticamente o primeiro projecto do Porto Arco-Íris no terreno. Que outras iniciativas é que o Porto-Arco Íris está e vai desenvolver?

O trabalho associativo envolve vários tipos de actividades, nem todas visíveis, como bem sabe quem actua no terreno. Desde o seu início, em Setembro do ano passado, o Porto Arco-Íris já promoveu várias iniciativas, incluindo: a dinamização de várias sessões de sensibilização em escolas do ensino regular e profissional (tanto para alunos como para professores), e outras em contexto universitário; foi também dinamizada uma acção com um grupo de auxiliares de apoio à comunidade, focando nas necessidades da população LGBT sénior; a resposta a vários pedidos de cariz informativo, social e psicológico, articulando com outras organizações com as quais foram estabelecidas parcerias de colaboração; a colaboração com vários estudos de âmbito universitário; o início de uma campanha de distribuição de livros e outros materiais sobre orientação sexual e identidade de género em bibliotecas escolares e municipais; a criação de um programa de rádio - as "Conversas Arco-Íris", em colaboração com a Rádio Manobras; a organização de divulgações de rua e uma festa de apresentação do projecto; a angariação de voluntários com diferentes perfis de colaboração.

 

 


Como conseguiram levar avante esta iniciativa na Cidade Invicta?

A associação ILGA Portugal tem vindo a promover desde há uns anos para cá várias edições deste evento, no Centro LGBT, em Lisboa. Este ano surgiu a possibilidade muito aguardada de trazer a iniciativa para o norte, e felizmente conseguimos a adesão de um espaço muito acarinhado na cidade: o Centro Comercial Bombarda.

 

Como te sentes à frente do Porto Arco-Íris?

Trata-se de um projecto com muito potencial e que requer um grande envolvimento e criatividade. Felizmente sentimos que tem sido muito bem acolhido e que fazia sentido algo do género nesta região. Actualmente, estão previstas mais sessões de sensibilização e formação, abrangendo quer o contexto educativo (com destaque para uma acção com auxiliares), quer grupos de profissionais da área da saúde. No futuro pretendemos abranger também as forças de segurança e outras áreas neste movimento. Estamos já a preparar, para Maio, algumas actividades, nomeadamente uma exposição e uma conferência que pretendem dar visibilidade aos direitos LGBT enquanto direitos humanos.

 


Este projecto procura voluntários?

Há muito trabalho a fazer e toda a participação é não só útil como fundamental! Por esse motivo, optámos por adiar a data da formação de voluntários para um momento posterior, no sentido de conseguirmos recolher mais inscrições e alargar o público potencialmente interessado. As novas datas são 31 de Março e 1 de Abril e as inscrições estão abertas, basta enviar um e-mail para porto@ilga.portugal.pt

 


Qual a tua opinião sobre o caminho a percorrer no Porto no que respeita aos direitos das pessoas LGBT?

É no plano social e cultural que consideramos ser necessário investir mais energias, promovendo espaços de informação e sensibilização e comprometendo organizações públicas e da sociedade civil num trabalho que é de todos: a luta contra a discriminação. Consideramos que é fundamental que as autarquias se impliquem neste processo, tal como previsto no IV Plano Nacional para a Igualdade, nomeadamente através da disponibilização dos seus recursos para que as iniciativas sejam levadas a cabo com sucesso. Seria muito importante, por exemplo, a cedência de um espaço que pudesse acolher as actividades em curso, aberto a toda a comunidade.

 


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