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Mykki Blanco, a rapper queer que vai estar em Lisboa

É mais um dos fenómenos recentes da cena alternativa de Nova Iorque. Há cerca de um ano que Michael David Quattlebaum encarnou a drag Mykki Blanco para cantar rap.

Sim, Mykki Blanco é um dos exemplos de queer rap, que surgiu em Nova Iorque e em que artistas gays, lésbicas e transexuais se apropriam da linguagem do hip-hop e do rap para reinventar estes géneros. Num meio conhecido pelo machismo e pelas canções homofóbicas, sobem ao palco com mini-saias, perucas e com personagens que desconstroem. Zebra Katz, Le1f, Black Cracker, Big Freedia e Titica, a par de Mykki Blanco são exemplos de artistas queer rap que têm alimentado o interesse da comunicação social.

"Em palco, Mykki é resultado da arte do transformismo mais puro, façanha que já lhe valeu destaque em revistas como a Vogue ou a Elle. Uma exaltação e devoção pelo feminino que recupera o espírito drag imortalizado por RuPaul ou Divine (diva do cineastra John Waters)", avisa a Galeria Zé dos Bois. É que este espaço do Bairro Alto (Lisboa) vai receber esta quinta-feira, 6 de Setembro, um concerto de Mykki Blanco e de Physical Therapy, com quem tem colaborado. O espectáculo começa às 22h e as entradas custam 8 euros.