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Nem na mata se encontram histórias assim

Jovem jornalista e activista LGBT assassinado no Brasil

Lucas Fortuna de 28 anos foi encontrado morto este Domingo em Cabo de Santo Agostinho, no Estado de Pernambuco. Segundo a imprensa local, as marcas de agressão físicas verificadas no corpo de Lucas indiciam um crime com motivações homofóbicas. O corpo do activista apareceu numa praia apenas com roupa interior e com sinais de espancamento e com sangue. O jovem foi visto pela última vez com vida num hotel onde estava hospedado ao serviço da Federação Goiana de Voleibol para ser árbitro de um campeonato.

 

Lucas foi durante anos um dos organizadores da Marcha do Orgulho Gay de Goiânia, foi fundador do Grupo Colcha de Retalhos, um organismo que defende a causa LGBT na Universidade Federal de Goiás e impulsionou a criação de uma Secretaria LGBT na Diretoria da União de Nacional de Estudantes do Brasil.

A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT) já emitiu uma nota de pesar onde também pede  urgência no apuramento  dos  factos.

Actualmente Lucas exercia ainda as funções de jornalista e também presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), no município de Santo Antônio de Goiás.

Uma professora do curso de Jornalismo lamentou a morte do jovem considerando-o “responsável por grandes feitos e vitórias no curso de Jornalismo.” O jovem é descrito como “brilhante, inteligente e inquieto. Foi uma grande liderança social e do movimento estudantil.”

Lucas Fortuna lutou pela aprovação do Projecto de Lei 122, que assegura a punição à homofobia no Brasil, mas não evitou somar-se aos 18 activistas brasileiros mortos nos últimos 30 anos a lutar pelos Direitos LGBT.

 

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