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Relatório: Existe um lobby gay dentro do próprio Vaticano

Um "relatório demolidor" de 300 páginas poderá ter contribuído para a resignação de Bento XVI, avança a edição de hoje do jornal italiano La Repubblica. O documento, da autoria de três dos mais importantes cardeais do Vaticano, descreve as lutas de poder, os desvios de dinheiro e aponta para a existência de um "lobby gay" dentro do próprio Vaticano.

O relatório, entregue a 17 de Dezembro, pretendia explicar o desaparecimento de documentos, um caso conhecido como Vatileaks. "Os três entregaram em mãos ao Papa o resultado de seu trabalho. Existem dois volumes de cerca de 300 páginas. São duas pastas duras sem título. Estão em 'segredo pontifício' mantidos em cofre de Ratzinger. Além dele, apenas conhece o conteúdo quem o escreveu. Contêm um mapa exacto do joio", descreve aquele que é um dos principais jornais de Itália.

A reportagem diz que "existe uma rede transversal unida pela orientação sexual. Pela primeira vez, a palavra 'homossexualidade' foi pronunciada e lida em voz alta a partir de um texto no apartamento de Ratzinger. E pela primeira vez foi falada, embora em Latim, a palavra 'chantagem' ('Influentiam')", escreve o La Repubblica. O jornal refere o relatório aponta para várias personalidades do referido lobby gay, que estão divididas pela sua congregação religiosa e origem geográfica. Segundo a fonte ouvida pelo diário, "tudo gira em torno da não-observância dos sexto e sétimo mandamentos. Não cometerás adultério. Não roubarás", aponta o jornal.

Após ter tomado conhecimento do relatório e das dificuldades que teria pela frente, o Papa terá decidido demitir-se. "Bento XVI entregará nas mãos do próximo Papa, que será mais forte e jovem, e "santo" - espera-se - a lidar com o enorme trabalho que o espera", sustenta o periódico.