Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Dezanove
A Saber

Em Portugal e no Mundo

A Fazer

Boas ideias para dentro e fora de casa

A Cuidar

As melhores dicas para uma vida ‘cool’ e saudável

A Ver

As imagens e os vídeos do momento

Praia 19

Nem na mata se encontram histórias assim

Brasil cancela a campanha “Sou feliz sendo prostituta”

 

O ministro da Saúde brasileiro, Alexandre Padilha, vetou a campanha “Eu sou feliz sendo prostituta”, justificando que nunca a aprovou e que a mensagem estava a ser testada no site do ministério mas não era para divulgação pública.
A peça "Eu sou feliz sendo prostituta" integrava a campanha "Sem vergonha de usar camisinha" e é fruto de uma oficina de profissionais do sexo, realizada em Março. O material, que inclui vídeos, transmite mensagens sobre a necessidade de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis e demonstram a vontade das prostitutas serem respeitadas.

Vários críticos declaram que se estava perante uma glorificação da prostituição. Deputados da bancada evangélica usaram a comissão de Direitos Humanos, presidida pelo pastor Marco Feliciano, para fazer críticas à campanha do Ministério do Saúde.  Feliciano não se manifestou, mas apoiou a iniciativa do deputado Roberto Lucena (PV-SP) de pedir informações ao Ministério da Saúde. "Vamos fazer esse requerimento de informação ao Ministério da Saúde sobre essa famigerada campanha", disse o presidente da comissão de Direitos Humanos.
A comunidade internacional tem elogiado o governo brasileiro pelo seu programa VIH-sida, que inclui a distribuição gratuita de preservativos, e pela abordagem pragmática a este problema. Contudo, esta não é a primeira vez que as campanhas do Ministério da Saúde atraem criticas. No ano passado, o ministério cancelou um vídeo produzido para o Carnaval por incluir um casal gay.  
O Brasil registou um aumento considerável do chamado “turismo sexual” nos últimos anos. As autoridades a nivel estadual e federal já prometeram combater este problema.

 

Lúcia Vieira