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Obama diz não ter paciência para as leis anti-LGBT da Rússia (com vídeo)

Esta terça-feira numa entrevista dada ao programa "The Tonight Show", da NBC, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comentou a situação vivida pela comunidade LGBT na Rússia.

Questionado por Jay Leno, Obama partilhou a sua frustração sobre as leis anti-LGBT da Rússia: "Não tenho paciência para os países que tratam gays, lésbicas e pessoas transgéneras de maneira a que estes se sintam intimidados ou que os maltratem”. "Eu acho que [a Rússia] entende que a maioria dos países participantes dos Jogos Olímpicos não toleraria que gays e lésbicas fossem tratados de forma discriminatória", afirmou Obama. Segundo o presidente dos Estados Unidos, é importante que em qualquer parte do mundo prevaleça a igualdade: "Uma coisa importante para mim é ter certeza que as pessoas serão tratadas com respeito e justiça. É isso o que defendemos, e acredito que essa premissa não é exclusiva para a América. É algo que deve ser aplicado em todos os lugares.", concluiu.

As autoridades e a imprensa russas, por sua vez, insistem que a lei de anti-propaganda gay apenas se destina a situações em que haja menores envolvidos. No entanto, na definição de “propaganda” cabem acções como o simples andar de mão dada com alguém do mesmo sexo, escrever num blog LGBT friendly ou ter uma bandeira do arco-íris. A lei também permite a grupos anti-gays que actuem contra pessoas LGBT e impede marchas do Orgulho LGBT no território.

 

 

Homofobia que acaba em detenções, violência e mortes

A situação dos Direitos Humanos na Rússia tem vindo a agudizar-se nos últimos anos. Casos como a detenção das Pussy Riot, a lei da anti-propaganda homossexual ou o ataque a um bar onde se reuniam homossexuais em Moscovo são apenas alguns dos exemplos mediatizados.

Através das redes sociais as denúncias de ataques de bullying continuam a surgir. A mais recente má notícia dá conta da morte do jovem depois de um grupo de neonazis o ter torturado e exposto fotos na rede social VK.com. A morte foi confirmada pelo grupo de defesa dos direitos gays, Spectrum Human Rights Alliance.

 

Ecos da comunidade internacional

Da comunidade internacional os ecos surgem através de boicotes a produtos russos, como a vodka. A agência de viagens Gay Travel comunicou que deixou de vender o destino Rússia. O site de petições All Out entregou esta quarta-feira 300 mil assinaturas para chamar a atenção da situação dos atletas e da comunidade LGBT no país liderado por Vladimir Putin e que irá albergar a realização dos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, no próximo ano. Também Lady Gaga fez saber na sua página de fãs: “Envio coragem para os LGBT na Rússia. O aumento da violência por parte do governo russo é arcaico. Dispersar adolescentes com gás pimenta? Mãe Rússia? O governo russo é criminoso. A opressão será combatida com a revolução. Comunidade LGBT da Rússia: não estão sozinhos! Iremos lutar pela vossa libertação! Porque não me prendeste quando tiveste oportunidade, Rússia? Será que depois não terias uma resposta para dar ao mundo?”

 

Boicote à Rússia chega a Lisboa

O bar Tr3s, situado no Príncipe Real, decidiu boicotar a venda de bebidas russas. No bar está afixado um cartaz que dá conta dessa acção simbólica em defesa da comunidade LGBT na Rússia.

 

Notícia actualizada às 09:57 com último parágrafo e respectiva imagem.

 

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