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Brasil: A surpreendente história de Laerte

O cartoonista brasileiro Laerte despiu-se para a edição deste mês da Rolling Stone daquele país. O artista gerou grande polémica no Brasil ao assumir-se em 2010 como crossdresser.

"É uma necessidade imperiosa de perscrutar e vivenciar os códigos femininos. Há ocidentais que se deleitam em investigar o Oriente. Experimentam comidas exóticas, fazem ioga, visitam a China. Da mesma maneira, por que um homem não pode empreender uma viagem radical pelo planeta insondável das mulheres?", disse na altura.

Desde então, conta a Rolling Stone, o termo crossdressing "deixou o vocabulário restrito a comunidades secretas na rede e insiders do mundo gay e invadiu, sem pedir licença, a sala do brasileiro com acesso a jornais, revistas, internet e televisão aberta".

Laerte, que teve a primeira relação sexual com um homem aos 17 anos casou três vezes e teve três filhos. "Casei... por quê? Por pânico! Não é que eu não tenha prazer ou não tenha tido nenhum tipo de desejo por mulheres. É que eu estava vivendo um estado de negação permanente. E fui bem-sucedida durante muito tempo", explica à Rolling Stone deste mês. Já antes, ao portal UOL, Laerte tinha-se afirmado como "gay, entre outras coisas. Mas, se gay é o homossexual masculino exclusivo, então eu não sou. Eu sou bissexual. Mas eu me classifico mesmo como feminina".
Laerte é considerado um dos melhores artistas da sua área no Brasil, publicando o seu trabalho com regularidade nos principais jornais do país.