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Argentina: "Hoje somos uma sociedade um pouco mais igualitária do que na semana passada" (vídeo)

"Hoje somos uma sociedade um pouco mais igualitária do que na semana passada" é uma das muitas frases citadas pela imprensa internacional, do discurso de Cristina Kirchner, Presidente da República da Argentina, que promulgou ontem a lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Estas questões têm a ver com a condição humana, com a aspiração e a igualdade. São coisas que não nos podem dividir, mas unir", afirmou a Chefe de Estado. "Com esta lei não se tirou nada de ninguém, deram-se direitos a que não os tinha", declarou ainda a governante.

Kirchner, relembrou Evita Perón, quando há 58 anos foi concedido o direito ao voto às mulheres argentinas, destacando como este passo é importante para a mudança social do país.

A Federação Argentina de Defesa dos Direitos dos LGBT (FALGBT) entregou à presidente uma placa com a menção "compromisso e valentia na defesa da igualdade e construção de um país para todas e todos". A lei concede iguais direitos, nomeadamente no que respeita à adopção de crianças.

Após uma enorme polémica e várias manifestações que dividiram a Argentina, colocando de um lado grupos religiosos e do outro activistas dos Direitos Humanos, o casamento foi aprovado pela Câmara dos Senadores na madrugada da passada quinta-feira. Na Argentina mais de 90% da população é católica e vários juízes já vieram a público demonstrar que não pretendem proceder aos casamentos civis. A lei não prevê a objecção de consciência.

A aprovação da lei está a suscitar o debate em vários países da América Latina, como no Brasil e no Paraguai. Recorde-se que na Cidade do México também é possível celebrar ao abrigo da lei o casamento entre pessoas do mesmo sexo.