São dez anos de Doclisboa. E nesta décima edição o Doc afirma-se, sem dúvidas, como um festival de documentários que nos permite ver de que fragmentos é composto o nosso mundo. São ao todo 186 filmes oriundos de 38 países. O festival assume ao longo de 11 dias – de 18 a 28 de Outubro - a função de ajudar à reflexão dos cinéfilos em vários espaços da capital: Culturgest, Cinemateca, Cinema Londres, Cinema Nimas e Cinema São Jorge.
João Rui Guerra da Mata, macaense de coração, director artístico, argumentista, designer, está em destaque nesta 16.ª edição do QueerLisboa. Para além de ser membro do júri na Competição para a Melhor Longa-Metragem, irá apresentar a sua primeira curta-metragem a solo, "O Que Arde Cura".
Depois de em Julho nos ter sido dado um cheirinho do que seria este ano o Queer Lisboa 16, esta quarta-feira foi apresentada a programação completa que compõe a 16.ª edição do Festival de Cinema Gay & Lésbico de Lisboa, que decorre de 21 a 29 de Setembro, no Cinema S. Jorge.
O filme "A Última Vez que Vi Macau", de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, vai abrir a 10ª edição do DocLisboa, a 18 de Outubro. O filme já recebeu uma menção especial do júri do Festival de Locarno, principalmente pela "extraordinária personagem Candy, pela sua poderosa presença através da ausência". Candy é interpretada por Cindy Scrash, que já integrara o elenco de "Morrer como Um Homem" e que actua no Finalmente (Lisboa).
A partir de quinta-feira, 23 de Fevereiro, o Queer Lisboa vai estar presente todos os meses no agora Espaço Nimas. O carismático cinema da Avenida 5 de Outubro em Lisboa tem sido nos últimos tempos alvo de uma revitalização pela mão da Associação Il Sorpasso. Esta associação estabeleceu uma parceria "num novo e criativo conceito de partilha de conteúdos ao qual se associaram várias organizações do panorama cultural português", como a Apordoc, associação responsável pelo DocLisboa, ou o festival MOTELx.
O mais antigo estabelecimento LGBT em Portugal comemora 35 anos. Falar do bar que, em 1976, finalmente abriu as portas à comunidade LGBT é falar dos shows de travesti que tornam a casa ponto obrigatório do roteiro de qualquer turista LGBT-friendly em Lisboa. Em Fevereiro passado até a cantora Kate Perry quis saber como era a noite no mítico bar do Príncipe Real em Lisboa.
Falar do Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa (FCGLL), é falar de Celso Júnior, o programador fundador do festival. Esta quinta-feira às 23h30 passa no Queer Lisboa o que pode ser o seu filme biográfico, "The Life and Death of Celso Júnior". Uma ocasião para recuperar uma entrevista que o dezanove efectuou ao multifacetado artista no final da última edição, onde conta os problema que teve na criação do festival e apresenta o ponto alto da sua ligação do festival.