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Interligar corações e identidades: Aplicações para conhecer pessoas LGBTI+

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Vivemos na era digital e a maneira como nos relacionamos e nos ligamos com os outros foi transformada pelas Aplicações existentes e plataformas de média social.

Para a comunidade LGBTI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros, Intersexuais e outros), estas ferramentas desempenham um papel significativo na procura de amizades, apoio e até mesmo de relacionamentos.

 

 

No meu bairro só não entra o preconceito

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O Institut für Sexualwissenschaft (Instituto da Sexualidade) acolhia lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans, etc. Na realidade, empregava até pessoas LGBTQIA+ e procurava dar apoio psicológico a essas pessoas, vítimas de discriminação. Estudava o seu comportamento e procurava facilitar a transição das pessoas trans.

 

A nova velha história da censura de livros LGBTQIA+

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Os livros são uma ferramenta política poderosa. Despertando novas formas de pensar, agir e sentir, o acto de leitura contém em si a possibilidade de emancipação da mente e desenvolvimento do espírito crítico e livre, a possibilidade de transformação social e criação de novas formas de interagir com o mundo. Fruto do poder que o objecto livresco mostra encerrar surgem formas de controlo e limitação ao seu acesso. Recordemos que até Gutenberg e o surgimento da imprensa moderna o acesso aos livros era de uso privilegiado do clero e da nobreza. Na verdade não seria necessário recuar até tanto. Se recuarmos até meados do séc. XX, em Portugal, percebemos como os altos níveis de iliteracia espelhavam a desigualdade social de um país que passara meio século por um governo repressivo.

 

 

Audre Lorde - Ser mulher, negra e lésbica

 Audre Lorde

Audre Lorde (1934-1992) nasceu em Nova Iorque, filha de pais imigrantes oriundos da região do Caribe. Passou a infância em Harlem, onde experienciou o racismo ao ponto de, na rua, pessoas de pele branca lhe cuspirem por ter a pele escura. Em casa, o ambiente familiar era de grande disciplina, muitas vezes exercida através de castigos físicos. As dificuldades que a cor de pele, o peso acima do padrão e a miopia grave lhe traziam não a impediram de ser uma das melhores alunas da turma na escola. À medida que a sua irreverência foi crescendo, deixou de conseguir coabitar com a disciplina imposta pelos pais. Aos 17 anos, depois de concluir o ensino secundário, decidiu sair de casa e foi viver para Stamford. Partilhou casa e teve vários trabalhos precários para conseguir pagar as despesas, que incluíam os estudos que frequentava paralelamente na universidade.

Reflexão: "A igreja é para todos, mas…"

Márcia-lima-soares

Ligamos a televisão e o telejornal despende mais de uma hora com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Poderíamos falar do financiamento que este evento obteve, proveniente dos nossos impostos, contudo, existem muito mais provas de que não vivemos num estado verdadeiramente laico, pois quando entramos num hospital, vemos os santos e as cruzes penduradas em muitas das salas e quartos. Quem foge da norma, teme encontrar alguém fundamentalista, que lhe critique as tatuagens ou a orientação sexual e não faltam relatos sobre isso mesmo.

Por linhas demasiado tortas

joão barbosa

O ano passado, no que poderia ser chamado “o mês da vergonha”, que se seguiu ao Mês do Orgulho, tive oportunidade de referir que, como uma alegoria para o fenómeno mental da dissonância cognitiva, era vergonhoso pensar-se em dar (literalmente) palco a um mega-evento da Igreja Católica Apostólica Romana (vulgo ICAR), ao mesmo tempo que se começava a falar dos resultados preliminares da comissão independente de inquérito (projectoDar Voz Ao Silêncio”) sobre o drama das crianças abusadas por essa mesma instituição, num artigo em que listei muitas das razões pelas quais considero a ICAR como a fonte moral de praticamente todos os preconceitos contra mulheres e minorias no Ocidente, muito em especial a comunidade LGBTQIA+.

 

Sobre os insultos no Luneta dos Quartéis 

Carlos Lopes

A meados do mês de Julho, o espaço de cruising Luneta dos Quartéis foi invadido por grafites e publicações com insultos homofóbicos. Para o comum dos heterossexuais o conceito de cruising pode parecer um choque ou até um atentado ao pudor, mas na realidade, o cruising é, e sempre foi, parte da comunidade homossexual, principalmente nas épocas históricas quando a homossexualidade era considerada crime e punida por lei, tanto a nível nacional como internacional. Mas o cruising rapidamente ultrapassou a barreira da necessidade para também se tornar uma forma de prazer sexual admitida tornando-se uma prática comum. 

 

Porque não precisamos de um dia do orgulho Hetero

Miguel Partidário

A extravagância colorida das marchas populares, das roupas às vestes, das canções à dança; ou a euforia das celebrações do título do Benfica, do Sporting ou do Porto entre os cachecóis, os cânticos, todo o aparato do palco e os milhares de pessoas que se aglomeram para gritar tão intensamente, o que têm em comum com uma manifestação do Orgulho LGBTQIA+?

 

Mês do Orgulho

Miguel Rodeia

A Revolta de Stonewall foi uma série de manifestações violentas e espontâneas por membros da então designada Comunidade Gay contra uma invasão, a 28 de Junho de 1969, do bar Stonewall Inn pela polícia de Nova Iorque. Essas manifestações são consideradas como o acontecimento está na génese da criação de movimentos actuais de defesa, apoio e rendivicação dos direitos actuais da Comunidade LGBTQI+.

 

Mas porque é que eu tenho que lutar pelos direitos das pessoas trans?

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Está a chegar ao fim mais um mês de Junho, com todas as suas dicotomias: celebração, por um lado, luta por outro. Amor e alegria, mas também raiva e luto. Orgulho do caminho que já percorremos, e receio pelo caminho que falta percorrer. A consciência de que fazemos parte de uma comunidade em que todas as letras da nossa sigla são iguais, mas algumas são mais iguais que outras. 

 

Orgulho em ser Fujitsu

ricardo falcato

Comecei a trabalhar na Fujitsu Portugal em 2013, um pouco por acaso e nunca pensando fazer carreira na área do IT. A minha formação é em literatura e história, havia trabalhado sempre em livrarias, sobretudo de bairro, com poucos colegas; iniciar a minha actividade profissional numa multinacional pareceu-me assustador! Como iria falar três línguas diferentes e dar apoio a empresas a nível informático, se o que sabia pouco mais era do que fazer um ou outro documento em Word, um ou outro Powerpoint?

 

 

Parlamento português unido contra as "terapias de conversão": cuidados na uniformização

pedro valente

O PS, PAN, Livre e BE defenderam, no passado dia 19 de Abril, que os esforços de mudança da orientação sexual, identidade de género e expressão de género — conhecidos como “terapias de conversão”— fossem proibidas, assinalando que continuam a ser praticadas, a infligir sofrimento físico e psíquico e trauma às suas vítimas, incluindo abordagens no campo da medicina e religioso.

 

 

A importância do contexto: A ocupação de Israel e o perigo de comparações com genocídio

Opinião Israel palestina

Após o meu artigo de opinião anterior, "A Diplomacia do Engano", acho essencial responder aos comentários e acusações que retratam as acções de Israel como um estado genocida contra os palestinianos. Esta grave acusação exige uma avaliação cuidadosa com o contexto apropriado e precisão factual.

 
 

Adrienne Rich e a existência lésbica

daniela alves ferreira

Há algum tempo, assumi uma paixão por Monique Wittig. Felizmente, já me libertei da moral monogâmica, pelo que posso hoje assumir, sem peso na consciência, uma paixão paralela por Adrienne Rich. Nascida em 16 de Maio de 1929 nos Estados Unidos, filha de uma mãe pianista e de um pai médico de origem judia que a incentivou a estudar e escrever em nome próprio. Rich foi escritora, poetisa, professora e activista feminista lésbica.