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“A Direcção-Geral de Saúde nada fez em todo este tempo”

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“O Centro Europeu de Vigilância Epidemiológica (ECDC) alertou as autoridades europeias para o surto de hepatite A em Agosto de 2016. Os primeiros casos 'em excesso' começaram a ser notificados em dezembro de 2016. A Direcção-Geral de Saúde (DGS) nada fez em todo este tempo e não acautelou o stock de vacinas, agora em ruptura”. A denúncia é do médico Bruno Maia, que é também activista do CheckpointLX/GAT, num artigo de opinião publicado no jornal Público.

 

Portugal tem actualmente 138 casos de hepatite A diagnosticados, sendo que o surto ainda não está controlado, uma vez que estão a surgir cinco a oito novos doentes por dia. O surto só será considerado controlado depois de 50 dias sem novos casos.

No mesmo artigo de opinião, Bruno Maia critica a forma como a DGS comunicou o surto junto dos media e da população. “No surto de hepatite A, continuamos, como há 40 anos em relação à sida, à procura da 'culpa', à procura dos indivíduos 'estranhos', com modos de vida 'diferentes', de comportamentos sexuais 'esquisitos'. Isolamos esses 'pecadores' e descansamos as nossas 'consciências'. Homens que têm sexo com homens, que o fazem “anonimamente” e usam 'aplicações tecnológicas'. Entretanto, os vírus, que não têm qualquer tipo de preconceitos, proliferam alegremente nos mais incautos e insuspeitos”, refere Bruno Maia no mesmo artigo. Recorde-se que a DGS identificou como pessoas com maior risco de adquirir hepatite A “homens que fazem sexo com homens (HSH) com um ou mais dos seguintes comportamentos: sexo anal (com ou sem preservativo); sexo oro-anal; sexo anónimo com múltiplos parceiros; sexo praticado em saunas e clubes, entre outros locais; encontros sexuais combinados através de aplicações tecnológicas (apps).”

Esta terça-feira, o director-geral de Saúde, Francisco George, mostrou-se preocupado com os festivais de Verão em Portugal, nomeadamente com as condições sanitárias dos recintos, e com o World Pride de Madrid, que se realizada entre o fim de Junho e início de Julho, que deverá reunir três milhões de pessoas de vários países, incluindo milhares de portugueses.

 

 

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