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Neste ano, que já vai a mais de meio, muitos foram os ataques feitos à Humanidade, alguns dos quais especificamente dirigidos a pessoas LGBT, como o atentado no clube Pulse, em Orlando. Devido ao ataque, muitas foram as pessoas que sentiram que deveriam fazer mais, por todos, e isso notou-se na 16.ª Marcha de Orgulho LGBT lisboeta.

Uma família, das ditas tradicionais, chamou-nos à atenção e, embora não tenha aceitado ser entrevistada, os seus membros deixaram no ar que sentiam ser um dever estar presentes pelo que se passou a 12 de Junho no Pulse. Pela liberdade, pelo respeito.

Já Marília, uma estudante brasileira, deixou-se entrevistar à beira rio e partilhou connosco o que a levou à Marcha: acredita na causa e considera ser necessário “dar visibilidade à comunidade LGBT”, uma vez que vê com frequência “como as pessoas sofrem em assumir a sua identidade, ora pela forma como se expressam fisicamente, ora pelas roupas”.

Quanto a diferenças no tratamento das pessoas LGBT em Portugal e no Brasil, Marília afirma que no seu país é tudo “muito mais violento”, especialmente quando se fala de transexuais e travestis, que “são vítimas simplesmente por mostrarem a sua identidade”.

Esta estudante apercebeu-se da existência de discriminação contra o que é diferente através da convivência com muitas pessoas, igualmente plurais em termos de identidade, e através do estudo destas matérias - enfatizando a importância da educação.

E, mesmo sendo heterossexual, sente-se uma activista LGBT: “É óbvio que não posso falar por eles, não tenho a vivência que eles têm, não vivo o que eles vivem, mas acredito que eu posso também fazer a minha parte”.

 

Leonardo Rodrigues 

 

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