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Centenas de pessoas na rua em solidariedade com Marielle Franco

 

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Esta segunda-feira decorreram várias vigílias em Portugal de solidariedade com Marielle Franco, política e activista assassinada no Rio de Janeiro. Em Lisboa, cerca de 500 pessoas juntaram-se na Praça Luís de Camões.

"Não acabou! Tem que acabar! Eu quero o fim da Polícia Militar!", "Fora Temer!", "Golpistas, fascistas - não passarão!", "Racistas, machistas - não passarão!" e "Importam vidas pretas!" foram algumas das palavras de ordem ouvidas.

Para Ana Caroline Santos, do Colectivo Andorinha - Frente Democrática Brasileira de Lisboa, umas das organizações que convocou a vigília deLisboa, a concentração pretendia mostrar “uma solidariedade internacional perante o que acontece no Brasil, [porque] o assassínio de duas pessoas, sendo uma delas uma mulher negra, política, defensora dos direitos humanos, é algo que mostra para o mundo o que, de facto, está acontecendo no Brasil", declarou à agência Lusa.

Várias personalidades e activistas LGBT estiveram presentes na Praça Luís de Camões na homenagem e na denúncia do assassinato de Marielle Franco. Foi o caso de Joana Mortágua, Isabel Moreira, Bruno Maia, Lila Fadista, Rui Maria Pêgo, Ângelo Fernandes, Rita Ferro, Ricardo Fuertes, Rita Rato, Maria João Luís, Rita Ferro Rodrigues, Fernanda Câncio, João Vilas Boas, Luís Vicente, João Salavisa, Miguel Gonçalves Mendes, Pilar del Rio, Francisco Louçã, Anabela Mota Ribeiro, José Falcão, Vasco Araújo, Pedro Faro, entre outros.

Rosa Monteiro, secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, também presente na concentração de Lisboa, defendeu, em declarações à Lusa, que "temos de continuar no activismo, a defender e a promover os direitos humanos das mulheres lésbicas, das mulheres negras, das vozes que geralmente são excluídas no combate contra o racismo, contra a lesbofobia". Para a secretária de Estado, "as causas que Marielle defendia e promovia não se podem calar, nem no Brasil, nem no resto do mundo, que está cada vez mais adverso para a defesa de direitos humanos".

 

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