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Chelsea Manning será libertada a 17 de Maio

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Ex-militar do exército americano, Chelsea Manning foi presa e condenada a 35 anos de prisão por ter divulgado informações sigilosas, no caso Wikileaks. Esta terça-feira o New York Times noticia que Barack Obama acaba de encurtar a sua pena para que Chelsea seja libertada já no próximo mês de Maio. 

A decisão de Obama resgatou a Manning, que tentou suicidar-se por duas vezes no passado, de um futuro incerto como mulher transexual encarcerada numa prisão militar masculina, localizada em Fort Leavenworth, no estado do Kansas, EUA. Recorde-se que Manning esteve presa quase sete anos e a sua sentença de 35 anos foi, de longe, a maior punição já imposta nos Estados Unidos por uma condenação por fuga de informação. Foi a Casa Branca a avançar o dia 17 de Maio como data da libertação, em vez da pena prevista se estender até 2045.

Manning ainda era conhecida como Bradley Manning quando esteve no Iraque no final de 2009. Lá, trabalhou como nos serviços de inteligência tendo acesso a uma rede informática considerada "secreta". Manning copiou centenas de milhares de registos de incidentes militares das guerras do Afeganistão e do Iraque, que, entre outras coisas, expuseram dados como o número das mortes de civis na guerra do Iraque serem muito maiores do que as estimativas oficiais. Os ficheiros copiados incluíram também cerca de 250 mil comunicações diplomáticas entre embaixadas americanas em todo o mundo, expondo negócios e conversas consideradas "delicadas", informações sobre os detidos na base de Guantánamo - mantidos no local sem julgamento - e um vídeo de um ataque de helicóptero americano em Bagdad em que morreram dois jornalistas da Reuters.

Na altura Manning decidiu tornar todos essas informações públicas por ter "a esperança de estas levariam à discussão, debates e reformas do sistema em todo o mundo". A WikiLeaks foi a plataforma que serviu de apoio a esta divulgação, juntamente com jornais, trazendo notoriedade para o grupo e seu fundador, Julian Assange. 

No momento da acusação, Chelsea disse que queria ser tratada como uma mulher e passar pelo tratamento hormonal. A sua história contribuiu para uma maior visibilidade das questões ligadas ao transgenerismo nos meios de comunicação mundiais.

 

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