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Em Lisboa não se deixa passar em branco a opressão vivida na Rússia

Arrisca-se a ser considerado o protesto pacífico mais policiado deste ano. Na proporção de dois polícias para um cidadão defensor dos Direitos Humanos, decorreu esta sexta-feira ao final da tarde, frente à embaixada russa em Lisboa, o protesto que pretendia chamar o desrespeito dos Direitos Humanos de que estão a ser alvo as pessoas LGBT na Rússia.

Entre os 16 activistas presentes estavam a escritora Margarita Sharapova, exilada em Portugal, e o Presidente da Opus Gay, António Serzedelo. Apesar da chuva e do constante questionamento policial os manifestantes conseguiram mostrar a sua solidariedade para com os gays e lésbicas russos vítimas de opressão mostrando aos transeuntes e aos ocupantes das viaturas que por ali passavam cartazes com mensagens como:

“WE WILL NOT BE SILENCED” 

“STOP HATE IN RUSSIA,NOW!  PORTUGAL SUPPORTS RUSSIAN LGBT YOUTH”

“NEM NA RÚSSIA NEM EM LADO NENHUM, HOMOFOBIA NÃO!”

“OS JOVENS GAYS E LÉSBICAS ESTÃO A SER VÍTIMAS DO ÓDIO NA RÚSSIA! ATÉ QUANDO?”

Coincidindo com o arranque dos Jogos Olímpicos de Sochi, várias cidades em todo o mundo somaram-se num apelo para que se chame mais atenção para um país onde desde Junho de 2013 existe uma lei que impede a liberdade de expressão dos homossexuais e tem remetido várias pessoas para situações de extrema violência física, multas, prisão, exílio e até mesmo a morte.

Em Portugal a bandeira do arco-íris símbolo da luta de gays, lésbicas, bissexuais e transgéneros esteve mesmo em frente ao território russo como forma de não silenciar o pesadelo que os mesmos gays, lésbicas, bissexuais e transgéneros russos vivenciam.

Depois de forçados pelos agentes da autoridade a desmobilizar, os activistas ainda tiveram tempo de afixar num local de bastante movimento, e muito próximo da embaixada, alguns dos cartazes bem como acender uma vela em homenagem pelas vítimas da homofobia e transfobia na Rússia.

 

Álbum de fotos do evento aqui.

 

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