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Nem na mata se encontram histórias assim

José António Saraiva defende proibição das operações de mudança de sexo. CIG apresenta queixa no DIAP

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Primeiro as críticas nas redes sociais, agora uma queixa apresentada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP).

 

O artigo de opinião “E se um homem nascer galinha”, assinado por António José Saraiva e publicado no jornal e no site do semanário Sol, é, de acordo com a CIG, “profundamente atentatório da dignidade das pessoas transexuais e a sua mensagem é susceptível de favorecer a prática de actos de violência homofóbica e transfóbica” . Por ter sido divulgado num meio de comunicação nacional, o texto pode “configurar a prática de crimes de discriminação sexual e de instigação à prática de crimes, designadamente contra a liberdade e a autodeterminação sexual”.

A CIG promete ainda levar o caso à Entidade Reguladora para a Comunicação Social, à Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas e ao Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas.

Em causa está um texto de opinião do ex-director do Sol, onde José António Saraiva conta que viu um documentário “aterrador”. “O pior que se pode ver antes de ir para a cama. O documentário era sobre um transexual”.

No texto José António Saraiva escreve que “as trocas de sexo por via cirúrgica são de uma inaudita brutalidade. Além de que são enganosas. São burlas. Embustes. Porque é impossível por via cirúrgica transformar um homem em mulher (ou o contrário)”. O jornalista vai mais longe e defende que “estas operações deveriam ser pura e simplesmente proibidas. As pessoas que são vítimas delas tornam-se depois umas infelizes – porque não são carne nem peixe”.

Além disso, traça um paralelismo entre identidade de género e alguém “pensar que é uma galinha”. “Se um homem pensar que é uma galinha, os médicos não vão transformá-lo em galinha. Tentarão tratá-lo, levando-o a convencer-se de que é um ser humano. Por que razão, quando um homem pensa que é uma mulher, não se faz o mesmo – tratá-lo – em vez de o transformar num monstro híbrido?”, considera. Já antes José António Saraiva tinha estado envolvido em outras polémicas por opiniões consideradas homofóbicas.

 

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