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Esta é a proposta da nova bandeira da comunidade LGBTQI+

Bandeira LGBTIQ+

“Uma bandeira Arco-Íris actualizada, mais inclusiva e representativa da comunidade LGBTQI+, que se quer mais unida do que nunca. Uma bandeira para o século XXI´" é o que defendem os criadores Miguel Rodeia e Carlos Bignotti. 
 
Desde a criação da bandeira do orgulho criada por Gilbert Baker em 1978, originalmente com 8 faixas, foi reduzida pouco tempo depois às seis que actualmente a compõem, muito mudou a começar pela evolução das leis,  pelas conquistas perante a sociedade, a própria designação da causa das sexualidades tem evoluído com o tempo. "A sigla GLB (em Portugal) na década de 80, tem vindo a evoluir e, depois de várias versões intermédias, é consensual o formato actual - LGBTQI+", explicam os autores da da proposta ao dezanove.pt.
 
No entanto, "a bandeira Arco-Íris não sofreu qualquer alteração, não tem acompanhado essas
mudanças e está a perder significado com o aparecimento de bandeiras de subgrupos e
subculturas da comunidade", defendem.

bandeiras comunidade.PNGEsta situação tem criado consequentemente divisões numa comunidade que se quer mais unida do que nunca, não só pela luta de aquisição de direitos mas pela luta da manutenção dos já conquistados e que vemos, actualmente, serem restringidos ou revogados em alguns países. 

Já foram apresentadas outras propostas, mas ainda nenhuma vingou internacionalmente. É, por isso, hora de pensar numa bandeira arco-íris, sem a desvirtuar, mais inclusiva e que represente a comunidade LGBTQI+ como um todo. Na ausência de uma entidade internacional, respeitada globalmente para regular os símbolos da comunidade, os seus criadores acreditam que esta versão agora proposta possa vir a ser aceite e acarinhada internacionalmente.

Miguel Rodeia (jornalista) em conjunto com Carlos Bignotti (designer) e ambos activistas da causa LGBTQI+ - em Portugal desenvolveram esta versão actualizada. À semelhança do que acontece com a sigla LGBTQI+, incluem o sinal + para abranger todas as variantes, subculturas e subgrupos da sexualidade. E houve o cuidado de não ser exactamente uma cruz para que não pudesse haver qualquer conotação religiosa.

Nesta nova proposta mantêm-se o significado já atribuído a cada cor, tendo consciência que existem muitas outras de subgrupos e subculturas:


VERMELHO – Vida, mas presente na bandeira referente a Poliamor.
LARANJA – Saúde, mas presente na bandeira referente a Homoromântico.
AMARELO – Sol, mas presente nas bandeiras referentes a Pansexual, Ceterossexual, Intersexo, Pangénero e Não Binário.
VERDE – Natureza, mas presente nas bandeiras referentes a Polissexual, Ceterossexual, Agénero, Trigénero, Aromântico e Queer.
AZUL – Harmonia, mas presente nas bandeiras referentes a Homem Gay, Bissexual, Polisexual, Pansexual. Omnisexual, Poliamor, Género Fluido.
ROXO – Espiritualidade, mas presente nas bandeiras referentes a Lésbica, Bissexual, Polisexual, Demissexual, Assexual, Intersexo, Género Fluido, Queer, Andrógeno e Não Binário.
Presentes no sinal + estão o azul e rosa representando as diversas identidades de género como as pessoas Transgénero, Bigénero, Trigénero e Intergénero e outras.
O preto pretende representar e homenagear todas as vítimas de violência verbal e física, de exclusão e toda e qualquer forma de homofobia, transfobia e outras.


Ambos os autores estão cientes que haverá crítica, opinião, concórdia e discórdia sobre esta proposta. Mas estão igualmente cientes que contribuíram da melhor forma que sabem para a maior união da comunidade LGBTQI+. 
Por último explicam que se misturarmos as 6 cores da bandeira obteremos o branco - que simbolicamente representa a paz que todos desejamos ao direito de ser-se Humano na sua diversidade que é a sua maior riqueza.