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Queer Lisboa 22: seis filmes no masculino que são imperdíveis (com trailers)

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Seis escolhas, seis filmes, seis visões que pretendem questionar/entender o que é ser homem nos dias de hoje. Eis as seis escolhas que fizemos do cartaz do Queer Lisboa 22 listadas por dia de exibição:

 

“Cartas para um Ladrão de Livros”

“Letters to a Book Thief” (2017) de Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros; Secções: Competição para Melhor Documentário

Sinopse: Laéssio Rodrigues de Oliveira é considerado pelas autoridades brasileiras o maior ladrão de livros raros do país. Não é uma história comum, a do jovem balconista de uma padaria, obcecado por papéis antigos, que passa a frequentar as altas rodas de merchants e colecionadores de arte e, em seguida, as páginas dos cadernos policiais. Ainda que por caminhos tortos, Laéssio evidencia a necessidade de o Brasil cuidar da sua própria História.

Sessões: 15 Setembro, às 19h30, Cinema São Jorge, Sala Manoel de Oliveira e 17 Setembro, às 17h15, Cinema São Jorge, Sala Manoel de Oliveira

 

 

“Sauvage”

De Camille Vidal-Naquet (2018); Secções: Competição Longas-Metragens

Sinopse: Leo tem 22 anos e vende o corpo na rua em troca de um pouco de dinheiro. Os homens vêm e vão, mas ele permanece onde está... À procura do amor. Ele não sabe o que o futuro lhe reserva. Faz-se à estrada. O seu coração bate forte.

Sessões: 15 Setembro, às 22h00, Cinema São Jorge, Sala Manoel de Oliveira

 

 

“Marilyn”

De Martín Rodríguez Redondo (2018); Secções: Competição Longas-Metragens

Sinopse: Marcos e a sua família são caseiros numa quinta. Enquanto o pai e irmão fazem as tarefas mais pesadas, Marcos fica em casa junto da mãe. Toda a gente tem um futuro pensado para ele, mas Marcos só pensa no Carnaval, altura em que pode ser ele mesmo e mostrar como se sente por dentro. A morte súbita do pai deixa a família num estado vulnerável. O dono da quinta começa a pressioná-los a irem-se embora, enquanto a mãe pressiona Marcos a tratar dos assuntos da quinta. Apelidado de Marilyn por outros adolescentes da cidade, ele é um alvo de desejo e discriminação.

Sessões: 20 Setembro, às 22h00, Cinema São Jorge, Sala Manoel de Oliveira

 

 

“Room for a Man”

De Anthony Chidiac; Secções: Competição para Melhor Documentário

Sinopse: Um jovem realizador gay que divide apartamento em Beirute com a mãe e o cão, tenta reconstruir a sua identidade renovando o seu quarto. Mas à medida em que os trabalhadores da construção civil sírios vão e vêm da casa recém-atacada, novas questões, velhos argumentos e paixões inesperadas agitam-se. Indo mais longe na sua procura, o realizador contacta o pai ausente, para perguntar sobre o passaporte argentino que teve quando era criança. Após anos de separação, pai e filho embarcam numa viagem à América do Sul em busca de laços familiares.

Sessões: 21 Setembro, às 21h30, Cinema São Jorge, Sala 3

 

 

“Tinta Bruta”

“Hard Paint” (2018), de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon; Secções: Competição Longas-Metragens

Sinopse: Pedro é um jovem gay que ganha a vida a fazer performances em salas de chat.  Assumindo-se como NeonBoy em frente à webcam, ele pinta o seu corpo nu e brilha no escuro. Mas ao descobrir que outro rapaz da sua cidade copia a sua técnica, as coisas tomam um súbito e dramático desenvolvimento.

Sessões: 21 Setembro, às 22h00, Cinema São Jorge, Sala Manoel de Oliveira

 

 

“Mr. Gay Syria”

De Ayse Toprak (2017); Secções: Panorama

Sinopse: O filme segue dois refugiados sírios homossexuais enquanto tentam reconstruir as suas vidas. Hussein é barbeiro em Istambul, onde vive uma vida dupla entre uma família conservadora e a sua identidade gay. Mahmoud é o fundador do movimento LGBTI na Síria e está refugiado em Berlim. Une-os um sonho: participar num concurso de beleza internacional, como fuga das suas vidas aprisionadas e em resposta à sua invisibilidade.

Sessões (Em co-programação com o Olhares do Mediterrâneo):

29 Setembro, às 16h30, Cinema São Jorge, Sala 3

 

Luís Veríssimo