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Sultão do Brunei recua na pena de morte por apedrejamento para homossexuais

Hassanal Bolkiah Brunei.jpg

O Brunei não irá aplicar, pelo menos para já, a pena de morte por apedrejamento para homossexuais. A decisão agora conhecida vem na sequência da indignação e apelos da comunidade internacional nas últimas semanas.

 

A nova lei previa ainda a morte por apedrejamento para adúlteros e violadores.

O Sultanato do Brunei, na ilha de Bornéu, é governada com mão de ferro pelo sultão Hassanal Bolkiah, de 72 anos. A execução por apedrejamento e a mutilação de membros são punições baseadas na lei islâmica Sharia e entrou em vigor no Sultanato do Brunei no passado mês de Abril, perante indignação generalizada da comunidade internacional.

O recuo do Sultão foi difundido no passado Domingo pela estação pública de televisão do Brunei: 

"Estou consciente que há muitas questões e más interpretações sobre o novo código penal. Não deveria haver qualquer inquietação sobre a Sharia, uma vez que é plena de misericórdia e de bençãos de Alá".

Hassanal Bolkiah decretou o adiamento à aplicação da lei da pena de morte ao mesmo tempo que afirmou que o Brunei irá ratificar a convenção da ONU contra a tortura, assinada pela maioria dos países há já vários anos. De referir que não há execuções no Brunei desde 1957.