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Antónia Rodrigues

Apesar do início do movimento LGBTQIA+ se ter iniciado há menos de sete décadas, da proliferação de Marchas e celebrações do Orgulho que trariam a visibilidade da luta pelos Direitos LGBTQIA+ pelo mundo, a História da Sexualidade mostra estar repleta de personalidades que marcaram o seu tempo, quer por via da transgressão das convenções sociais, da inversão dos códigos binários de género assim como da heterossexualidade compulsória. 

LGBT 2013: O que não podes perder este ano em Portugal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O dezanove ajuda-te a organizar a agenda de eventos do Portugal LGBT em 2013.

 

Pela primeira vez em Portugal dá-se a cara contra o bullying

 

Numa altura em que o bullying homofóbico está na ordem do dia pelas piores razões, arrancou em Portugal primeira campanha contra o bullying homofóbico. As imagens e mensagens que estarão espalhadas por todo o país foram apresentadas na 6ª edição dos Prémios Média da rede ex aequo, no Sábado passado. 

20 mil cartazes, 123 mil  postais200 mupispelo menos 9 acções de formação são apenas alguns dos números de um projecto que quer ver reduzidos os casos de pessoas afectadas pelo bullying e que regularmente são comunicados à própria rede ex aequo ou fazem notícia na imprensa. 

A campanha, que foi criada pela designer Vanessa Silva, é financiada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) via Programa EEA Grants e pelo Instituto Português da Juventude
Sara Martinho, coordenadora do Projecto Inclusão, promovido pela associação portuguesa de jovens LGBT explica esta iniciativa em pormenor. 
 
 
 
dezanove: Como nasceu a ideia do Projecto Inclusão?
Sara Martinho: O Projecto Inclusão é a adaptação de uma campanha bem-sucedida na Irlanda. À semelhança deste projecto, a rede ex aequo procura sensibilizar através de uma campanha nacional o quotidiano dos jovens LGBT, bem como o dos jovens percepcionados como tal, criando espaços seguros e reforçando o lema dos cartazes da campanha “O Bullying Homofóbico não é aceitável na nossa Escola”.
 
 
Os seis modelos que aparecem nos cartazes são pessoas portuguesas reais. A sua participação foi feita sem receios?
Todos os modelos do Projecto Inclusão [com idades compreendidas entre os 17 e os 21 anos] aceitaram sem reservas o convite, para em regime pro bono, dar a cara pela primeira campanha contra o bullying homofóbico.
 
 
Em que cidades do país haverá outdoors da campanha?
O Projecto Inclusão encontra-se em negociações para afixar outdoors num maior número cidades. Assim que possível, essa informação vai estar disponível no site www.rea.pt/inclusao. Além da afixação de outdoors, o Projecto Inclusão procura também espaços gratuitos cedidos pelas câmaras.
 
 
Quais os timings para a divulgação da campanha?
A campanha de sensibilização através dos postais da PostalFree encontra-se já disponível em todo o território nacional, nos circuitos de ócio, cinema e ensino. Aliás, a rede ex aequo lançou inclusive um passatempo a propósito da campanha dos postais [que consiste em fotografar os postais em vários locais do país]. Os 20 mil cartazes começaram também já a ser divulgados junto do 3º ciclo, ensino secundário e ensino superior, bem como de entidades e/ou colectivos parceiros da rede ex aequo. Os cartazes serão sempre enviados após contacto prévio com uma entidade/escola que manifeste desejo de os receber. Para que tal aconteça, o Projecto Inclusão está neste momento a contactar um maior número de escolas, sondando o seu interesse em participar na primeira campanha nacional contra o bullying homofóbico. Estamos convictos que a adesão por parte das escolas será muito positiva, é este o feedback que temos tido das escolas já contactadas. Os pedidos dos cartazes da campanha podem ser feitos para inclusao@rea.pt.
 
 
O projecto conta com acções de formação de sensibilização de profissionais que lidam com jovens. Que formações estão previstas?
Neste momento, estão agendadas  formações no Funchal (dia 27 de Novembro), onde quase já não existem vagas e em Setúbal (11 de Dezembro). Depois disso estão planeadas formações em Coimbra, Aveiro, Leiria, Castelo Branco, Lisboa e Faro.
 
 
Qual é a duração prevista deste projecto? Pretende-se que as acções continuem, haja mais produção de materiais e de outras temáticas?
O Projecto Inclusão termina no primeiro trimestre de 2011, embora haja interesse e vontade da rede ex aequo em continuar as suas acções de formação contra o bullying homofóbico nas nossas escolas. Como já referido, é do interesse da associação realizar acções de formação desta temática sempre que haja oportunidade. Aliás, a associação tem um outro projecto contra o bullying homofóbico, o Observatório de Educação, que através de um questionário anónimo on-line procura fazer frente e registar todas as situações de homo/transfobia vividas e/ou presenciadas em contexto escolar.
 
 
 
 

Duas semanas para promover a diversidade LGBT em Aveiro

 Durante os primeiros 15 dias de Outubro o núcleo local de Aveiro da associação de jovens rede ex aequo promove iniciativas culturais que visam sensibilizar as população local para a questão da discriminação de que são alvo as lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros. O dezanove foi falar com Juliana Frazão e Romeu Monteiro, de 21 anos, elementos do grupo responsável pelo evento.

 

dezanove: A sexta edição do “diversidade na cidade” arranca amanhã. Como tem sido a receptividade da cidade ao evento nos últimos anos?

Romeu Monteiro: Tem vindo a aumentar, provavelmente não só devido à mudança nas mentalidades, mas também devido à divulgação e ao espaço onde o evento ocorre. Geralmente tem vindo gente de todo o país, sobretudo membros da rede ex aequo. As pessoas de Aveiro são um pouco mais "tímidas", mas a adesão é boa, costumamos ter um número considerável de participantes. Na última edição, em Outubro de 2008, a adesão foi grande, e quando o ano passado o evento não se realizou houve muita gente a perguntar-nos quando se voltaria a realizar.  

 

Que dificuldades se deparou o grupo ao longo do tempo para organizar um evento deste género?

Normalmente o maior obstáculo costuma ser a angariação do espaço para o evento, nas datas que temos em mente, ou seja, as duas primeiras semanas de Outubro. Costuma ser algo crucial, e em que costumamos ter o apoio da Associação Cultural Mercado Negro. Em 2009 não foi possível contar com esse apoio e, infelizmente, isso acabou por se traduzir na não realização do diversidade na cidade nesse ano.  

 

Que apoios recebem?

Recebemos apoio da Associação Cultural Mercado Negro nos últimos anos, mas também da Livraria Navio de Espelhos, Teatro Aveirense e da Galeria de Design - Aveiro Meu Amor, espaços estes onde se realizaram, no passado, ciclos de cinema e/ou exposições no âmbito deste evento. De forma indirecta recebemos também apoio do IPJ e da Comissão para a Igualdade de Género, que são os maiores financiadores da rede ex aequo.  

 

Existem dados sobre o número de presenças totais na última edição em 2008? Quantas são esperadas este ano? 

A adesão tem vindo a aumentar e foi bastante significativa na última edição. No entanto, esperamos sempre que venham mais e mais. Quanto a este ano, podemos referir que na nossa página no Facebook cerca de 60 pessoas já mostraram interesse no evento. 

 

 

Que estratégias estão a ser utilizadas para fazer com que este evento chegue aos aveirenses e aos portugueses em geral?

A divulgação tem sido feita no fórum online da rede ex aequo, via mailing lists de divulgação da própria associação (só a do fórum chega a mais de 9000 pessoas), através de cartazes espalhados pela cidade e Universidade de Aveiro, e através de contactos com vários órgãos da imprensa local que noticiam as várias edições deste evento.  

 

O que têm a aconselhar a pessoas que vivam em cidades da mesma dimensão para que consigam implementar eventos deste tipo?

Um evento deste tipo por mais "simples" que pareça ser, dá bastante trabalho. É preciso planear o evento com bastante antecedência. É necessário escolher os filmes e os temas das tertúlias e das exposições. Depois angariar o espaço para o evento e promover o evento antecipadamente em todos os meios possíveis. Depois há que inaugurar o mesmo com muito ânimo e realizar o evento com base numa organização de sucesso entre-pares. Por fim, deve-se reflectir como correu e o que se poderia mudar que o próximo corra ainda melhor o próximo. Importante, é nunca desistir por mais que as portas não se estejam a abrir com facilidade.

 

Programa em: http://www.rea.pt/aveiro/diversidade/

Entrada livre.

 

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