Ventura, o pai da lusoescatologia
Não há pessoas negras eleitas para esta que será a XVI Legislatura da III República.
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Não há pessoas negras eleitas para esta que será a XVI Legislatura da III República.
Ironicamente, as eleições legislativas aconteceram dois dias depois da celebração do Dia da Mulher, a 8 de Março.
Confesso que estas eleições (para não falar no mundo em geral...) estão a deixar-me preocupado. Preocupado pela erosão progressiva dos grandes valores universais orientadores de esquerda: liberdade política, igualdade de oportunidades, justiça social e solidariedade. Valores humanistas que atravessaram e amadurecem ao longo de mais de 300 anos do pensamento político ocidental.
"Dar de beber à desventura" é uma canção de protesto em relação ao avanço das estratégias e retóricas de extrema-direita e ao seu protagonista actual em Portugal.
O programa eleitoral do Chega, partido que se assume como nacional, conservador, liberal e personalista, no espectro da extrema-direita europeia, partilhou o seu programa eleitoral no passado dia 9 de Fevereiro, um mês antes das eleições legislativas de 2024.
Diogo Faro, muito activo nas suas redes sociais, nomeadamente no que diz respeito aos direitos das minorias, partilhou na sua conta de Instagram, a 6 de Janeiro, uma história sobre Miguel Milhão, o fundador da Prozis – homem que já se manifestou contra o direito à IVG (Interrupção Voluntária da Gravidez), que criticou a Vodafone por apresentar uma campanha publicitária que abordava a homossexualidade e que é manifestamente contra o socialismo, muito embora tenha recebido 18,5 milhões euros de fundos públicos.
O título é de uma famosa música de intervenção de Sérgio Godinho. Editada em 1974, fruto da revolução democrática dos cravos, Liberdade, é não só o nome de uma longínqua cantiga, referência de uma luta antiga, mas, na ordem do dia, labuta do movimento LGBTQIA+ português.
Os livros são uma ferramenta política poderosa. Despertando novas formas de pensar, agir e sentir, o acto de leitura contém em si a possibilidade de emancipação da mente e desenvolvimento do espírito crítico e livre, a possibilidade de transformação social e criação de novas formas de interagir com o mundo. Fruto do poder que o objecto livresco mostra encerrar surgem formas de controlo e limitação ao seu acesso. Recordemos que até Gutenberg e o surgimento da imprensa moderna o acesso aos livros era de uso privilegiado do clero e da nobreza. Na verdade não seria necessário recuar até tanto. Se recuarmos até meados do séc. XX, em Portugal, percebemos como os altos níveis de iliteracia espelhavam a desigualdade social de um país que passara meio século por um governo repressivo.
No dia 27 de Junho, o jornal Público divulgou um relatório norte-americano que considera o partido Chega um grupo neonazi, por disseminar o «ódio» e ser um partido da «extrema-direita radical».
Depois do debate parlamentar na passada quarta-feira, esta sexta-feira, dia 21, estiveram a votação os projectos de lei que prevêm quer a proibição e criminalização das terapias de conversão forçadas de pessoas LGBTQI+ quer a autodeterminação da identidade de género nas escolas. Em discussão estavam oito projectos de lei sobre orientação sexual, identidade de género e características sexuais, da autoria do PS, PAN, Livre, Bloco de Esquerda e Chega.
A primeira vez que escrevi para o dezanove.pt, eu não estava à espera de fazer disto um esforço regular. Contudo, tendo em conta os mais recentes acontecimentos, aqui estamos, pelos vistos.
Olá Rita. Temos a mesma idade, então sinto-me à vontade para te tratar por “tu”.
"Humanista , criativo, visionário e com uma cultura ímpar, atributos que André Ventura e Chega Moita reconheceram serem uma mais valia" em João Paulo Gaspar. É assim descrito na página oficial do partido Chega o candidato a número 2 da autarquia da Moita.
Num conjunto de entrevistas aos candidatos às autárquicas de 2021, o Jornal do Centro, entrevistou Pedro Calheiros, o candidato do Chega à presidência da Câmara de Viseu.
A 21 de Julho de 2021, Portugal, conta mais um episódio de violência física e motivação do discurso de ódio, motivado pela expressão de género e orientação sexual, contra um jovem de 26 anos residente na cidade de Viseu.
A manifestação convocada pelo Chega para este Sábado acabou por ter um protagonista de defesa dos direitos LGBTI que, além de ter viralizado nas redes sociais, esteve também em destaque na comunicação social. João Pedro Anjos, 27 anos, participou no início da manifestação, exibindo uma bandeira do arco-íris.
Mais de duas dezenas de associações e uma centena de activistas e figuras públicas estão contra a proposta do deputado André Ventura de criar um “plano específico para as comunidades ciganas em matéria de saúde e segurança durante a pandemia de covid-19”, avançou o Público. O líder do Chega é acusado de promover o “de incitamento ao rancor”.
Arranca esta sexta-feira a nova legislatura que, além de ser aquela com maior número de sempre de mulheres deputadas, assinala a estreia de três partidos com representação parlamentar: Livre (esquerda ecologista), Iniciativa Liberal (liberal) e Chega (extrema-direita).