VIH, sapere aude
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Por vezes é preciso sair da zona de conforto para encontrar a nossa verdadeira essência.
Chegando ao final de mais um ano pandémico, dois anos de coronavírus já contados, uma realidade que resiste e tende a se metamorfosear a cada dia, a transfigurar a vida de cada um de nós.
Não podia deixar de escrever sobre este momento que Portugal está a passar e ultrapassar.
Nas últimas semanas temo-nos deparado com casos de constrangimentos de acesso à vacinação por parte de pessoas trans, sobretudo, por não existirem estudos suficientes sobre os riscos da vacina Janssen nestas pessoas. Sabe-se que esta vacina não é recomendada de ser administrada a mulheres cis com menos de 50 anos.
Poucos de nós imaginámos viver um tempo parecido com o que esta pandemia e a suas consequências nos trouxeram, como os meses de isolamento e ansiedade.
Mas muitos de nós gastámos muito tempo a imaginar o que vai acontecer no amanhã, seguir e recomeçar num mundo de todos desconhecido.
O mundo mudou e nós também.
A associação AMPLOS - Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género - emitiu esta sexta-feira um comunicado em que informa as razões da não presença na Marcha do Orgulho de Lisboa (MOL): “Considerando a alteração do contexto de saúde pública associado à crise da covid-19 na área metropolitana de Lisboa a AMPLOS não irá participar na 22ª Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa”.
O nome Paulo Gustavo pode até não ser tão conhecido como uma daquelas estrelas promovidas pela máquina de Hollywood. Talento não lhe faltava, garanto-vos.
Os Parques Disney estão a dar um passo à frente no que respeita à inclusão. Filmes mais diversos como ”Vaiana”e “A Princesa e o Sapo” foram lançados mais tarde na história da Disney. O mesmo pode ser dito sobre a divisão de experiências da empresa, que inclui diversos parques temáticos e atracções.
A 10ª edição do relatório anual da ILGA Europa, que se dedica a documentar o progresso e tendência em relação à situação dos direitos humanos das pessoas LGBTI+ na Europa e Ásia Central em questões como os direitos das pessoas trans, intersexo e famílias arco-íris, foi divulgado esta terça-feira, dia 16 de Fevereiro, oferecendo-nos uma visão dos acontecimentos ao longo do ano de 2020 sobre o ambiente pandémico e emergências causadas pela COVID-19.
Têm quatro anos de existência e centram o seu trabalho no diálogo e na acção para mais igualdade e justiça das pessoas LGBTQ+ em Luanda. Para isso partem de dinâmicas feministas negras e descoloniais para a criação de redes de acção e solidariedade. Esta abordagem já tem ecos junto das instituições do Estado como o Ministério da Justiça em Angola para a criação de uma agenda pela igualdade e respeito pelos direitos humanos das pessoas LGBTQ+. Líria de Castro é a activista angolana que dirige a AIA e falou-nos dos desafios da organização do colectivo AIA em tempos de pandemia.
Primeiros meses de covid-19... Três pessoas cuja pandemia trocou as voltas: um empresário da noite LGBTI+ lisboeta cujo negócio foi obrigado a parar, uma drag queen que ficou sem trabalho e sem suporte e uma activista numa associação de defesa dos direitos das pessoas LGBTI+ com pedidos de ajuda acrescidos.
A pandemia da covid-19 implica cuidados redobrados e adicionalmente capacidade de reinvenção para fazer face a um mercado com estabelecimentos fechados ou com limitações nas suas lotações, com cada vez mais pessoas desempregadas ou pessoas em lay off.
Seis em cada 10 jovens LGBTI portugueses consideram que a pandemia da covid-19 afectou bastante a sua vida, sentindo-se muito ou mesmo extremamente limitados para realizar actividades habituais. A maior parte dos jovens manifestou um receio moderado de infecção com o novo coronavírus, sendo que três em cada 10 tinham um receio bastante elevado de vir a ser infectados.