Por iniciativa das vereadoras Paula Marques, Floresbela Pinto e vereador Rui Franco dos Cidadãos Por Lisboa foi aprovado esta semana por unanimidade, e subscrito pelos grupos do PS, PCP e Livre, um voto de pesar pelas mortes de pessoas trans no último ano.
Todos os anos, entre 13 e 19 de Novembro, assinala-se a Transgender Awareness Week (Semana da Consciencialização Trans) de forma a aumentar a compreensão sobre as pessoas trans e os problemas que os membros da comunidade enfrentam.
Este Sábado dia 20 de Novembro, a celebração da Semana de Visibilidade Trans encerrou, como sempre desde a sua criação, com um dia antitético ao espírito da semana, um dia em que nos juntamos para relembrar as pessoas que continuamos a perder para a transfobia. Um dia em que honramos a coragem que estas pessoas tiveram. Coragem para lutarem pela sua felicidade, num mundo cis que prioriza o seu próprio conforto aos direitos de pessoas trans, e deixar a sua marca em quem as amou. Antes, durante e no final do manifesto, anunciou-se a desconcertante notícia que desde o Dia da Memória Trans anterior, 375 pessoas trans, pelo mundo inteiro, já não se encontravam entre nós, vítimas de crimes de ódio.
A história queer está cheia de símbolos – muitas vezes, esses símbolos são pessoas, e quase sempre pessoas que perderam a vida cedo demais. No 20 de Novembro, Dia Internacional da Memória Trans, é normal evocarmos alguns desses símbolos.
O edifício dos Paços do concelho da Lousã ficou iluminado na noite de 20 de Novembro com as cores rosa, azul e branco para assinalar a “importância de respeitar os cidadãos e cidadãs transgénero e a urgência de cessar os crimes de ódio”, justificou a autarquia no Facebook. A iniciativa, inédita a nível nacional, envolveu ainda várias juntas de freguesia.