Em 1989, Kimberlé Crenshaw cunhou o termo interseccionalidade no artigo "Demarginalizing the Intersecction of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Anti-Discrimination Doctrine" analisando-a como se de uma metáfora se tratasse para representar as diversas camadas existentes dos sistemas de opressão social, incidindo o seu estudo nas desigualdades de género, raça e classe: "a discriminação, tal como o trânsito num cruzamento, pode fluir numa direcção e pode fluir noutra. Se ocorrer um acidente num cruzamento, este pode ser causado pelos carros que circulam em várias direcções e, por vezes, em todas elas.
"Sabes aqueles alvos do tiro com arco? Parece que carrego um nas costas. Sou uma pessoa tranquila e respeitadora mas, pelo simples facto de existir, de ser homossexual, parece que incomodo muita gente."
Mais de duas décadas passadas desde a última aprovação das tabelas de inaptidão e incapacidade para a prestação de serviço por militares das Forças Armadas, estabelecidas pela Portaria n.º 709/99, de 7 de Setembro, foram finalmente aprovadas as novas tabelas gerais de aptidão e de capacidade para a prestação de serviço por militares e militarizados nas Forças Armadas e para a prestação de serviço na Polícia Marítima.
A dimensão dos mesmos direitos para PESSOAS lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros (LGBT) não pode ser conotada como radical, muito menos, é incompreensível. Ela é constituída por dois princípios básicos que fortificam o regime internacional de direitos humanos: igualdade e não discriminação. As palavras de abertura da Declaração Universal dos Direitos dos Humanos não deixam margem para dúvidas: “todos os SERES HUMANOS nascem livres e iguais em dignidade e direitos.”
Esta semana foi publicada uma declaração conjunta contra o incitamento à discriminação com base na orientação sexual, expressão e identidade de género nas redes sociais em Angola.
A 12ª edição do Relatório Anual da ILGA Europa, uma publicação que que nos dá conta do que aconteceu entre Janeiro e Dezembro de cada ano, em 54 países da Europa e Ásia Central, em matéria de direitos LGBTQI+, revela o exponencial aumento das desigualdades socioeconómicas, das formas de violência e discurso de ódio contra pessoas LGBTI+ em 2022.
Enquanto se luta pelo fim da discriminação da comunidade queer no seio de um mundo governado por uma concepção heteronormativa da identidade, ainda há exemplos de como na própria comunidade queer existe um afirmar de regras que pretendem excluir os seus próprios elementos numa espécie de autofagia e auto-segregação.
Quantos de vós que me lêem a tem? Somos quantos a querer ter? E tantas outras questões se colocam, quantos somos com possibilidades económicas que consigam suportar o que nos é pedido para ter um tecto?
No passado mês de Agosto, como resultado da lei que ficou conhecida como “Don’t Say Gay”, um distrito escolar da Flórida (EUA) adoptou novas regras que podem forçar as escolas a revelar as identidades LGBTI+ (lésbica, gay, bissexual, trans, intersexo, entre outras identidades minoritárias fora das normas de género) de estudantes às suas famílias, e proibir a sua autodeclaração por parte de docentes ou estudantes.
The Bell Jar ou, na versão portuguesa, "A Campânula de Vidro", editado pela primeira vez em 1963, em Inglaterra, é o único, ainda que polémico, romance de Sylvia Plath. Assinado com o pseudónimo de Victoria Lucas, este romance mostra um estilo único de expressão literária pela combinação ficcional e autobiográfica dos episódios e personagens narradas.
É uma realidade incontornável. Sim, temos um país bonito, com tudo o que de melhor um país pode ter e que todos sabemos: montanhas, praias, planícies, património, história, cultura, gastronomia, fauna e flora, um povo hospitaleiro e simpático.
Foi implementado um novo regulamento nos estabelecimentos prisionais com vista ao cumprimento da Lei nº. 38/2018, pela autodeterminação da identidade e expressão de género, bem como pela protecção das características sexuais de cada pessoa. A informação foi adiantada esta semana pela SIC.
É um facto inquestionável que todos envelhecemos. Paradoxalmente, esta sociedade, cada vez mais envelhecida, discrimina os idosos. Considerando ainda o pouco respeito pela diversidade sexual e afectiva, as pessoas idosas LGBTI estão no epicentro de várias formas de discriminação.
O Campeonato Mundial de Futebol FIFA de 2022 será a vigésima segunda edição deste evento desportivo e ocorrerá no Qatar, um país que criminaliza a homossexualidade. Muito se tem falado sobre a (in)segurança de pessoas LGBT neste país e as declarações de várias pessoas sobre o tema têm sido contraditórias.
"Sentes que a prática da medicina ainda é pouco inclusiva e muitas vezes discriminatória?" "Assistes à sub-representação e desinformação acerca de várias comunidades, como a comunidade LGBTQIA+, na educação médica e na prática clínica?" "Sabes que é o teu dever informares-te, saberes mais e lutar por um futuro mais justo e equitativo na medicina?"
O Senado da Florida aprovou na passada terça-feira, dia 8 de Março, um projecto de lei cunhado pelos seus críticos como “Don’t Say Gay” e que como o nome indica discrimina as pessoas LGBTQI+.
No dia em que se assinala a “Discriminação Zero”, o Centro Antidiscriminação VIH (CAD), chama a atenção para a realidade das pessoas que vivem com VIH e Hepatites, e para o impacto social destas infecções, pautado pelo estigma e discriminação.