Em resposta à recente vaga da Extrema-Direita que assolou as eleições europeias, a ministra sueca para os Assuntos Europeus, Birgitta Ohlsson, vai enviar 400 alunos e 40 professores em visitas de estudo a vários campos de concentração na Polónia.
Os resultados das eleições europeias trouxeram más notícias para os defensores dos direitos LGBT. Em França, a Frente Nacional de Marine Le Pen, partido contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, foi o mais votado. Na Grécia, os neonazis do partido Aurora Dourada conseguiram eleger, pela primeira vez, representantes para o Parlamento Europeu, enquanto na Hungria, o partido de extrema-direita JOBBIK ficou na segunda posição.
Trinta e nove candidatos portugueses ao Parlamento Europeu já assinaram o compromisso eleitoral preparado pela ILGA-Europe e que está a ser divulgado em território nacional pela ILGA Portugal. Desta forma, segundo os dados mais recentes da ILGA Europa, Portugal é o nono país da Europa a 28 com maior número de candidatos comprometidos em defender os direitos humanos e a igualdade, incluindo os direitos das pessoas LGBT.
Quem for votar nas próximas eleições para o Parlamento Europeu irá encontrar algumas caras ligadas ao activismo LGBT português e à defesa da Igualdade de Direitos. E outras caras no extremo oposto.