As leis n.º 10/2022, de 6 de Setembro, para a garantia integral da liberdade sexual; e n.º 4/2023, de 28 de Fevereiro, para a igualdade real e efectiva das pessoas trans e para a garantia dos direitos das pessoas LGTBI foram dois dos projectos legislativos que mais debate público geraram (e continuam a gerar) em Espanha. Talvez isso se deva à grande relevância social dos temas abordados por estas leis (liberdade sexual e protecção dos direitos das pessoas LGTBI, em especial das pessoas trans), o que é revelador da importância de se dispor de legislação a este respeito. No entanto, é de salientar que ambas as leis têm sido objecto de múltiplas vozes críticas. Neste artigo, analisaremos brevemente as luzes e as sombras de ambos os actos legislativos.
A noite começou com o PP a cantar vitória após serem divulgadas as primeiras sondagens e se perspectivar uma possível maioria absoluta para o bloco de direita. Mas a contagem dos votos não veio confirmar essas expectativas e a comunidade LGBTI+ espanhola pôde dormir descansada: não acordariam no dia seguinte com Santiago Abascal, do Vox, como vice-presidente do governo.
O maior pride da Europa voltou a juntar mais de dois milhões de pessoas na capital espanhola. Nas celebrações, que culminaram na manifestação estatal do último sábado, não deixou de transparecer a preocupação com as próximas eleições gerais, que o Partido Popular poderá vencer e formar governo com a extrema-direita do Vox.
A sessão do filme “Vestida de azul” no Batalha Centro de Cinema, em colaboração com o Queer Porto, foi o pretexto para uma conversa com Jó Bernardo, pioneira do activismo trans em Portugal, e Valeria Vegas, jornalista espanhola e autora de vários livros, entre os quais a biografia de Cristina “La Veneno”. As duas mulheres trans falaram de exclusão e marginalidade social, referências e visibilidade mediática, expectativas, conquistas e decepções do activismo nas últimas décadas.
A libertação sexual e afectiva das pessoas LGBTI+ no país vizinho começa com o final da ditadura franquista em 1975. Em Maio, o Batalha Centro de Cinema promove um ciclo dedicado a esse período histórico e nós recomendamos-te três filmes de temática queer. A activista trans Jó Bernardo e a jornalista espanhola Valeria Vegas estarão à conversa numa das sessões.
Antonio Moreno, mais conhecido no mundo da pornografia gay por Hector de Silva, é candidato a presidente da Câmara de Cacelén, na província de Albacete, no sudoeste de Espanha.
O Estado Espanhol mostrou hoje, após um longo caminho de discussão e oposição parlamentar quanto ao assunto, reconhecer o alargamento dosd ireitos civis e, aprofundamento democrático, ao retirar o reconhecimento legal de género da esfera da medicina.
O Congresso dos Deputados espanhol aprovou por 188 contra 155 votos a chamada “lei trans”, na que representa mais uma significativa conquista de direitos para a comunidade LGBTQIA+. Apesar de ser conhecida pelas disposições referentes à autodeterminação de género, o diploma inclui ainda novidades em questões como terapias de conversão, parentalidade, pessoas intersexo, inclusão em meios rurais, entre outras.
Depois de dois anos de pausa forçada pela pandemia, a 9 de Julho mais de 600 mil pessoas voltaram a marchar pelos Paseos del Prado e de Recoletos na manifestação que é o ponto alto da Semana do Orgulho LGBTIQ+ de Madrid, considerado o maior evento queer na Europa.
Luisgé Martín, prolífico autor de romances e contos, inaugurou as editoras portuguesas com a sua biografia traduzida "El Amor del Revés", uma série de relatos cruamente honestos do turbulento caminho rumo à aceitação da sua sexualidade. A biografia abrange o percurso do autor entre 1977, quando assume para si mesmo que é homossexual, e 1998 quando conhece o actual marido com quem teve o final feliz.
Não há margem para dúvidas: a Ucrânia é o país vencedor da edição deste ano do Eurovision Song Contest (ESC). Seguiram-lhe na votação final o Reino Unido e, só depois, os nossos vizinhos espanhóis.
A sauna "Paraiso", estabelecimento situado no centro da capital espanhola, foi identificado como origem possível do foco do surto de varíola dos macacos.
Aproveitando as comemorações do dia que se assinalou esta semana, Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia, e o decorrente período de consciencialização que atravessamos, assume especial relevância a proposta que nos oferece Flamenco Queer, caracterizada de forma vigorosa no seu último trabalho “Azúcar pa’ tu cuerpa”.
É um facto inquestionável que todos envelhecemos. Paradoxalmente, esta sociedade, cada vez mais envelhecida, discrimina os idosos. Considerando ainda o pouco respeito pela diversidade sexual e afectiva, as pessoas idosas LGBTI estão no epicentro de várias formas de discriminação.
Num acórdão histórico, o Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu que uma criança e as suas mães do mesmo sexo devem ser reconhecidos como uma família, a criança deve receber um passaporte búlgaro e a família deve ter liberdade de circulação em todos os membros Estados da União Europeia.
Alba Aragón é uma jovem de 19 anos, que actua como guarda-redes do CAP Ciudad de Múrcia. Devido ao seu ciclo irregular, marcou uma consulta de ginecologia no hospital Hospital Reina Sofía no qual revelou a sua orientação sexual, sem esperar o resultado: consta no relatório que a sua doença actual é ser homossexual.
Esta segunda-feira vivemos na Galiza (e no resto de Espanha) uma mobilização de massas exigindo justiça pelo assassinato homofóbico do jovem Samuel Luiz ocorrido n' A Coruña na noite de sexta-feira para sábado 3 de Julho.
A Polícia Nacional de Espanha está a investigar a morte de Samuel Luiz Muñiz, um jovem de 24 anos que foi espancado na manhã deste Sábado nas proximidades de uma discoteca n'A Coruña, Galiza, Espanha.