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Nem na mata se encontram histórias assim

Mundial de Futebol Feminino: Representatividade LGBTI+ recorde

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O campeonato mundial de futebol feminino começou na quinta-feira passada, dia 13 de Julho, na Austrália e Nova Zelândia. Nesta competição realizar-se-ão 64 jogos em nove cidades dos países referidos e, naquilo que é considerado um momento histórico para Portugal, a selecção nacional marca presença, pela primeira vez. 

 

 

Assédio sexual e discriminação em função da orientação sexual de jogadoras: Miguel Afonso e Samuel Costa suspensos pela FPF 

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No final do mês de Setembro, algumas jogadoras de futebol feminino denunciaram Miguel Afonso de assédio sexual, por actos que terão acontecido na altura em que as mesmas eram orientadas pelo então treinador, no Rio Ave, na época 2020/2021.

 

Malta FC: O clube de futebol feminino que pretende libertar-se das amarras da sociedade

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Malta Futebol Clube é o nome do mais recente clube da Amadora, que surgiu da necessidade de se criar um espaço de pertença, um espaço que celebre, promova, privilegie e tenha como prioridade o bem-estar das mulheres e a cooperação entre elas. Treinam às quintas-feiras e ao domingo e estão abertas à integração de pessoas que se identifiquem como mulheres, não olhando à idade e/ou à habilidade.

O dezanove.pt foi conhecer um pouco mais deste projecto.

 

 

 

Festival Política Braga: Oito destaques LGBTI e anti-racistas

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O festival acontece de 6 a 8 de Maio no Centro da Juventude de Braga e propõe actividades gratuitas que vão de sessões de cinema a performances, espectáculos, debates e workshops presenciais e online reafirmando o seu compromisso de levantar questões que convidam à discussão e consciencialização cívica, individual e colectiva, através de diversas formas de expressão política e artística.

 

 

Ignacio Quereda, ex-seleccionador espanhol de futebol feminino, é denunciado por abusos: "Quero erradicar o lesbianismo e os maus hábitos!"

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O livro da jornalista Danae Boronat, intitulado “No las llames chicas, llámalas futbolistas” (“Não as chames miúdas, chama-as futebolistas”), denuncia múltiplos abusos perpetrados por Ignacio Quereda, seleccionador de futebol feminino em Espanha entre 1988 e 2015.  A Real Federação Espanhola de Futebol é, ainda, acusada de abafar as denúncias das atletas.

Momento em que Abby Wambach beija a mulher depois de vencer a Taça de Futebol Feminino torna-se viral (com vídeo)

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Parece que o amor, desta vez, superou a força do futebol. Depois de quatro anos a participar no campeonato mundial de futebol feminino, Abby Wambach conseguiu a taça para a equipa norte-americana. O momento já seria especial o suficiente, não fosse a jogadora ter corrido para a bancada mal soou o apito final para beijar a mulher, Sarah Huffman.​

Jogadoras de futebol posam em calendário para divulgar modalidade

A ideia dificilmente será original, mas em equipa vencedora não se mexe, ou neste caso, em ideias que funcionam. Após o sucesso e atenção que algumas jogadoras de futebol receberam ao posar para a Playboy antes do Mundial de Futebol Feminino, algumas jogadoras amadoras alemãs também decidiram posar para um calendário.

 

 

Beijo lésbico leva a expulsão de equipa de futebol no Equador

A comemoração de golo com um beijo levou a um “cartão vermelho directo” para um clube que integrava uma liga de futebol local no Equador. O clube feminino, cultural e desportivo de Guipúzcoa foi expulso da Liga la Floresta, depois de duas jogadoras da mesma equipa se terem beijado em Julho do ano passado.

As jogadoras denunciaram o caso em tribunal, que esta semana  deliberou a seu favor, mas as jogadoras temem pela sua integridade se voltarem a jogar nesta Liga.

“O juíz pronunciou-se a favor da equipa de Guipúzcoa, mas não mencionou nada no que respeita à indemnização de direitos nem nada sobre uma eventual protecção. Entendemos que com estas condições ainda não podemos voltar a jogar, disse em entrevista à agência EFE, Karen Barba, presidente do clube.

Além disso, existe neste momento uma campanha de “ódio e repúdio” contra as jogadoras que está a ser levada a cabo pelos órgãos dirigentes da Liga la Floresta, que apelaram da sentença.

O advogado da Liga, Félix Zambrano, argumentou que a decisão do juíz é “errónea”  porque parte do pressuposto que as jogadoras foram expulsas devido à sua orientação sexual, quando foram suspensas por ter um comportamente que “atenta contra a moral e os bons costumes”, contrário aos estatutos da Liga.

“Não é só um beijo ou um abraço dado com afectividade, o inconveniente é causado quando as meninas acariciam as partes íntimas em frente as crianças, jovens e adultos, actos opostos à moral e aos bons costumes da Liga la Floresta”, sentenciou o juiz.

Por entenderem que os seus direitos foram sistematicamente violados as jogadoras saíram às ruas da capital, Quito, para reivindicar a sua posição. Ao ritmo de apitos e tambores, com as caras pintadas como guerreiras, quiseram parodiar o “futebol competitivo e agressivo dos homens”, disse a criadora da coreografia Cayetana Salau, que acrescentou que esta acção serviu para reclamar que o futebol também pode ser “afectuoso, lésbico e feminino”.

Este caso é só a ponta do icebergue daquilo que acontece no quotidiano das lésbicas equatorianas disse a representante da equipa de futebol, que nomeia ainda situações como o arrendamento de casas ou médicos que não estão sensibilizados para fazer consultas a lésbicas.

Uma das jogadoras, Ani Barragán, afirma que esta discriminação resulta da falta de informação e educação, bem como da pressão exercida pela igreja e por uma sociedade patriarcal e machista que “exercem violência e pressão diária contra as mulheres e em especial contra as lésbicas”.

Outra jogadora acrescenta que é mais bem melhor visto um homem a urinar na rua do que uma rapariga que demonstre sinais de afecto com outra.

As jogadoras denunciam ainda a existência de supostas “clínicas” de “normalização” e de “deshomossexualização”. Karen Barba diz que “nestas clínicas se violam os Direitos Humanos, as mulheres lésbicas, assassinam transexuais, com a protecção das autoridades, e isso parece-nos muito grave.”

 

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