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Nem na mata se encontram histórias assim

Irlanda: Homossexualidade era “ilegal” há 22 anos, agora aprova casamento

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Foi um momento histórico para a Irlanda. No primeiro país do mundo que levou o casamento entre pessoas do mesmo sexo a referendo, o “sim” venceu com uma grande margem: 62 por cento contra 38 por cento de votos contra.

 

Médicos na Irlanda despem-se para calendário de caridade

À medida que nos aproximamos do réveillon, vão aparecendo cada vez mais calendários temáticos. Desta vez trata-se de um calendário “erótico”, agora vindo da Irlanda e protagonizado por médicos que se despiram para apoiar a luta contra a epilepsia.

 

Questões sobre homossexualidade serão abordadas nas escolas primárias francesas

Najat Belkacem-Vallaud, a ministra francesa responsável pela pasta dos Direitos das Mulheres revelou, na passada quarta-feira, um amplo plano de combate à homofobia em França. O plano inclui o ensino, a começar na escola primária, sobre questões fundamentais que afectam a comunidade LGBT.

 


Irlanda: casamento entre pessoas do mesmo sexo deverá ser antecipado de referendo à Constituição

Os irlandeses deverão ser convocados para expressarem através de referendo sobre uma eventual alteração da Constituição, tal como determina a legislação da Irlanda.

Albert Nobbs, o retrato de uma sociedade onde as mulheres não são independentes

Na Irlanda do séc. XIX, uma mulher (Glenn Close) luta para sobreviver numa sociedade machista onde as mulheres não são encorajadas a serem independentes. De modo a arranjar um emprego que lhe garanta a sobrevivência, essa mulher faz-se passar por homem e emprega-se como mordomo num dos mais luxuosos hotéis de Dublin.


Político gay poderá ser o próximo presidente da Irlanda

O mais conhecido político homossexual irlandês, o senador David Norris, está à frente nas sondagens para ocupar a presidência da Irlanda. Depois de em Agosto ter desistido da campanha para as presidenciais por admitir ter errado ao pedir clemência para um ex-companheiro detido em Israel por violação de um menor, Norris volta agora à corrida e ocupa o lugar de favorito.

 

Pela primeira vez em Portugal dá-se a cara contra o bullying

 

Numa altura em que o bullying homofóbico está na ordem do dia pelas piores razões, arrancou em Portugal primeira campanha contra o bullying homofóbico. As imagens e mensagens que estarão espalhadas por todo o país foram apresentadas na 6ª edição dos Prémios Média da rede ex aequo, no Sábado passado. 

20 mil cartazes, 123 mil  postais200 mupispelo menos 9 acções de formação são apenas alguns dos números de um projecto que quer ver reduzidos os casos de pessoas afectadas pelo bullying e que regularmente são comunicados à própria rede ex aequo ou fazem notícia na imprensa. 

A campanha, que foi criada pela designer Vanessa Silva, é financiada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) via Programa EEA Grants e pelo Instituto Português da Juventude
Sara Martinho, coordenadora do Projecto Inclusão, promovido pela associação portuguesa de jovens LGBT explica esta iniciativa em pormenor. 
 
 
 
dezanove: Como nasceu a ideia do Projecto Inclusão?
Sara Martinho: O Projecto Inclusão é a adaptação de uma campanha bem-sucedida na Irlanda. À semelhança deste projecto, a rede ex aequo procura sensibilizar através de uma campanha nacional o quotidiano dos jovens LGBT, bem como o dos jovens percepcionados como tal, criando espaços seguros e reforçando o lema dos cartazes da campanha “O Bullying Homofóbico não é aceitável na nossa Escola”.
 
 
Os seis modelos que aparecem nos cartazes são pessoas portuguesas reais. A sua participação foi feita sem receios?
Todos os modelos do Projecto Inclusão [com idades compreendidas entre os 17 e os 21 anos] aceitaram sem reservas o convite, para em regime pro bono, dar a cara pela primeira campanha contra o bullying homofóbico.
 
 
Em que cidades do país haverá outdoors da campanha?
O Projecto Inclusão encontra-se em negociações para afixar outdoors num maior número cidades. Assim que possível, essa informação vai estar disponível no site www.rea.pt/inclusao. Além da afixação de outdoors, o Projecto Inclusão procura também espaços gratuitos cedidos pelas câmaras.
 
 
Quais os timings para a divulgação da campanha?
A campanha de sensibilização através dos postais da PostalFree encontra-se já disponível em todo o território nacional, nos circuitos de ócio, cinema e ensino. Aliás, a rede ex aequo lançou inclusive um passatempo a propósito da campanha dos postais [que consiste em fotografar os postais em vários locais do país]. Os 20 mil cartazes começaram também já a ser divulgados junto do 3º ciclo, ensino secundário e ensino superior, bem como de entidades e/ou colectivos parceiros da rede ex aequo. Os cartazes serão sempre enviados após contacto prévio com uma entidade/escola que manifeste desejo de os receber. Para que tal aconteça, o Projecto Inclusão está neste momento a contactar um maior número de escolas, sondando o seu interesse em participar na primeira campanha nacional contra o bullying homofóbico. Estamos convictos que a adesão por parte das escolas será muito positiva, é este o feedback que temos tido das escolas já contactadas. Os pedidos dos cartazes da campanha podem ser feitos para inclusao@rea.pt.
 
 
O projecto conta com acções de formação de sensibilização de profissionais que lidam com jovens. Que formações estão previstas?
Neste momento, estão agendadas  formações no Funchal (dia 27 de Novembro), onde quase já não existem vagas e em Setúbal (11 de Dezembro). Depois disso estão planeadas formações em Coimbra, Aveiro, Leiria, Castelo Branco, Lisboa e Faro.
 
 
Qual é a duração prevista deste projecto? Pretende-se que as acções continuem, haja mais produção de materiais e de outras temáticas?
O Projecto Inclusão termina no primeiro trimestre de 2011, embora haja interesse e vontade da rede ex aequo em continuar as suas acções de formação contra o bullying homofóbico nas nossas escolas. Como já referido, é do interesse da associação realizar acções de formação desta temática sempre que haja oportunidade. Aliás, a associação tem um outro projecto contra o bullying homofóbico, o Observatório de Educação, que através de um questionário anónimo on-line procura fazer frente e registar todas as situações de homo/transfobia vividas e/ou presenciadas em contexto escolar.