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Nem na mata se encontram histórias assim

Angela Davis, uma autobiografia

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No final de 2023, a editora Antígona lançou em Portugal a Autobiografia de Angela Davis, destacada activista norte-americana contemporânea. A obra, escrita aos 28 anos, mergulha nos desafios que marcaram a vida da activista, desde a infância em Birmingham, permeada pela segregação racial e ataques à comunidade negra. Por Nova Iorque, Europa, Cuba e pelo seu envolvimento nos movimentos negros ao regressar aos EUA no final dos anos 60.

 

 

SOS Racismo apresenta queixa crime no Ministério Público

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O SOS Racismo apresentou ontem, no Ministério Público, uma queixa crime contra as pessoas responsáveis pela convocatória de uma manifestação/marcha em Lisboa, denominada “Manifestação Contra a Islamização da Europa”, marcada para o dia 3 de Fevereiro de 2024, em Lisboa.

 

 

10 jovens atacam casal brasileiro de homens negros em Gaia

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Na madrugada do passado dia 30 de Dezembro um casal brasileiro formado por dois homens negros foi espancado no Cais de Gaia por um grupo de cerca de 10 jovens. Um crime com "motivações racistas, xenófobas e homofóbicas de acordo com as vítimas, já que não houve qualquer furto de valores, pondo em evidência, uma vez mais, o racismo existente na sociedade portuguesa" considera a Marcha do Orgulho do Porto e o Queer Tropical nas redes sociais.

 

Audre Lorde - Ser mulher, negra e lésbica

 Audre Lorde

Audre Lorde (1934-1992) nasceu em Nova Iorque, filha de pais imigrantes oriundos da região do Caribe. Passou a infância em Harlem, onde experienciou o racismo ao ponto de, na rua, pessoas de pele branca lhe cuspirem por ter a pele escura. Em casa, o ambiente familiar era de grande disciplina, muitas vezes exercida através de castigos físicos. As dificuldades que a cor de pele, o peso acima do padrão e a miopia grave lhe traziam não a impediram de ser uma das melhores alunas da turma na escola. À medida que a sua irreverência foi crescendo, deixou de conseguir coabitar com a disciplina imposta pelos pais. Aos 17 anos, depois de concluir o ensino secundário, decidiu sair de casa e foi viver para Stamford. Partilhou casa e teve vários trabalhos precários para conseguir pagar as despesas, que incluíam os estudos que frequentava paralelamente na universidade.

Neste mês do orgulho a nossa maior desobediência civil é estar vivo

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Bia Ferreira, cantora negra e lésbica usa a palavra como tecnologia do desconforto. A luta contra o racismo e a lgbtfobia é feita pela palavra e pela participação do público. O concerto nos Jardins de Verão da Fundação Calouste Gulbenkian terminou com o canto colectivo que serviu de aviso para aqueles que negam os impactos do racismo e da homolesbotransfobia na vida concreta das pessoas: “A conta vai chegar!!!

 

 

Não Serei Eu Mulher? As Mulheres Negras e o Feminismo

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Ain’t I a Woman (1981) ou, se quisermos em português, Não serei eu Mulher? (2018), é um clássico obrigatório da teoria feminista e reflexão interseccional. Pelas mãos de bell hooks, feminista e activista norte-americana, é resgatado o famoso discurso de Sojourner Truth (1852) para nos mostrar a sua indignação sobre a histórica diferença das experiências de mulheres negras e brancas no que toca aos papéis e identidades femininas. Para isso, bell hooks, constrói uma reflexão exímia em torno do impacto que a escravatura e o sexismo tiveram no estatuto social das mulheres negras norte americanas na segunda metade do séc. XX. 

"Mr. Loverman" ou “e se a vida começasse aos 70?”  

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"Mr. Loverman" é a mais recente obra de Bernardine Evaristo a chegar a Portugal pela chancela da  Elsinore. Natural do Londres, filha de mãe britânica e pai negeriano, Bernardine Evaristo é poetisa,  autora de contos e peças de teatro, conhecida pelos seus romances que lhe valeram a distinção de  primeira escritora negra a receber o British Book Awards 2020 com a obra “Girl Woman Other”. Através da sua escrita ousada, provocativa e hilariante Bernardine mostra o seu comprometimento activista em dar a conhecer a cultura e diásporas africanas ao qual "Mr. Loverman" não deixa de ser  exemplo. 

 

Passing: "Ser ou ser genuíno, eis a questão"

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As questões de identidade, cor da pele, racismo e família são algo que não só definem uma pessoa como influenciam toda a sua vida, a sua maneira de estar na comunidade, as suas aspirações, lutas e objectivos, sendo que todos estes factores vão-se alterando e evoluindo ao longo do tempo conforme certos encontros, desencontros e outras questões vão surgindo.

"Devemos unir as diferentes lutas e fazê-las interseccionais de forma a lutarmos não somente por nós e pelo o que nos afecta directamente, mas aprendermos a lutar por todas as pessoas e por todos os direitos"

Joacine Katar Moreira - créditos: Mariline Alves

5.5 Uma série de cinco entrevistas que terminamos hoje efectuadas a cinco pessoas que, de uma forma ou de outra, contribuíram positivamente para que tenhamos Orgulho em sermos quem somos e que nos tenham inspirado e facultado os seus conhecimentos em prol de um país melhor. 

 

“Jantar Indiscreto” e "SCROLL" os novos programas da RTP2 para combater o preconceito

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Idealizado e produzido pela Muxima Bio, o programa televisivo “Jantar Indiscreto” estreia no próximo dia 16 de Setembro, às 23h, na RTP 2. O novo formato, com seis episódios, é apresentado pela activista e empresária de impacto social Myriam Taylor que, semanalmente, recebe quatro convidados para uma refeição sem tabus, antecedida de uma experiência social. Preparada para colocar preconceitos em pratos limpos.

Três dias depois é a vez de "SCROLL" com Diogo Faro e Bia Tavares (Djay Bee).

 

 

Lil Nas X: é impossível ficar indiferente a Industry Baby (com vídeo)

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Lil Nas X domina completamente o espectador no seu novo vídeo, seja dançando nu nos chuveiros e encenando uma fuga da prisão para lançamento do single “Industry Baby”.
“Industry Baby” é o terceiro single de Lil Nas X em 2021, seguindo os passos do inesquecível “Montero (Call Me By Your Name)” e “Sun Goes Down”.

Homofobia, preconceito, discurso de ódio e misoginia

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Pensei muito, muito mesmo antes de escrever o que vou escrever, porém quero e preciso de o fazer para que a intimidação, a ameaça, o silenciamento, o bullying não triunfem.

 

UEFA rejeita iluminação do Allianz Arena com cores do arco-íris, mas a Alemanha irá iluminar-se na mesma

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No passado dia 20 de Junho, soube-se que a Câmara Municipal de Munique propôs iluminar com as cores da bandeira LGBTI+ o estádio Allianz Arena, onde irá decorrer o jogo do Euro 2020, entre a Alemanha e a Hungria, na próxima quarta-feira. A iluminação  com as cores do arco-íris pretendia demonstrar solidariedade com a população da Hungria, depois do parlamento húngaro ter aprovado uma nova legislação anti-LGBTI+.