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Dia 20: Roxo contra o bullying homofóbico. Facebook diz não à homofobia

Depois dos recentes suicídios de jovens norte-americanos, que chocaram todo o mundo e mobilizaram várias figuras públicas contra o bullying homofóbico, foi criada por um grupo de jovens californianos uma página na rede social Facebook para homenagear as vítimas de bullying.

Os promotores da página R.I.P. In memory of the recent suicides due to gay abuse, wear purple apelam a que os utilizadores da rede social usem roupa de cor roxa na próxima quarta-feira, dia 20 de Outubro. O roxo simboliza o "espírito" na bandeira do Orgulho LGBT. A página conta já com milhares de membros.

Nas últimas semanas a página foi alvo de vários comentários homofóbicos. A associação americana Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação (GLAAD) entrou em contacto com a equipa do Facebook e os responsáveis pela rede social removeram os comentários homofóbicos. "Este tipo de linguagem violenta e impregnada de ódio não tem lugar nos meios de comunicação social, seja em papel, na rádio, televisão ou na Internet” afirmou Jarrett Barrios, presidente da GLAAD em comunicado. "O Facebook deu um passo importante para fazer desta rede social um lugar onde a violência contra gays e lésbicas não seja permitida", acrescentou.

Logo após o suicídio de Tyler Clementi também o You Tube fez saber em comunicado que está contra o ciber bullying e que a intolerância não pode ser aceite.

 

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Famosos contra o bullying homofóbico (vídeo) (actualizada)

Depois das mortes de quatro jovens gays por bullying homofóbico que chocaram a América no último mês, várias figuras públicas têm mostrado o seu repúdio através dos media.

Após o suicídio de Tyler Clementi, o jovem e promissor músico que se suicidou após terem sido divulgadas na internet imagens de um encontro sexual com outro rapaz, Ellen DeGeneres deixou um testemunho que intitulou de "uma mensagem muito importante". No programa The Ellen DeGeneres Showa apresentadora mostra a sua preocupação sobre estes e outros casos de bullying. "Estes jovens precisam de nós. Temos de parar isto. Eu sei o que estão a passar", disse a apresentadora visivelmente emocionada.

 

 

Ontem foi a vez ser conhecido mais um vídeo da campanha We Give a Damn, que numa tradução livre significa algo como "Nós importámo-nos". Este é um projecto do True Colors Fund, fundado pela advogada e mais conhecida como cantora, Cyndi Lauper.

O projecto We Give a Damn tem como objectivo servir de base de motivação e fazer com que todos, em especial os heterossexuais, se envolvam na causa pela igualdade das pessoas gays, lésbicas, bissexuais e transgéneras.

"Quando sei que ocorre crime motivado pela orientação sexual, fico chocado e triste", foram as palavras de Elton John no início do vídeo divulgado esta terça-feira. "Ocorre um acto de violência e intimidação por hora nos EUA. É tempo de fazer alguma coisa", refere Ricky Martin, que recentemente assumiu a sua homossexualidade.

Outra iniciativa partiu de um jornalista norte-americano que criou um canal no YouTube para encorajar jovens gays e fazer com que estes não tenham atitudes auto-destrutivas. O canal chama-se It Gets Better (As coisas vão melhorar) e já vai em mais de meio milhão de visualizações.  Além da mensagem do próprio autor do canal, Dan Savage, também várias pessoas anónimas e figuras públicas estão a dar o seu testemunho na rede social.

 

 

Segundo vários estudos os jovens homossexuais têm uma taxa de suicídio três a quatro vezes superior aos outros jovens em geral.

 

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Actualizada a 10.10.2010

Bullying aumenta nos Estados Unidos (vídeo)

 

Seth Walsh, um adolescente californiano de 13 anos, faleceu esta terça-feira no hospital onde passou nove dias ligado às máquinas depois de uma tentativa de suicídio. Seth foi alvo de bullying por ser gay.    O jovem foi encontrado a 19 de Setembro inconsciente, depois de se tentar enforcar no ramo de uma árvore. Seth era gay assumido e foi gozado durante anos pelos colegas dentro e fora do ambiente escolar.  Após apenas duas semanas de aulas, Seth foi transferido para um programa educacional independente devido ao bullying implacável de que era vítima. Os responsáveis escolares da Jacobsen Middle School alegam não terem recebido qualquer relatório relacionado com bullying nesta escola.

Segundo as autoridades policiais não se pode processar estudantes porque “gozar não é considerado um acto criminoso”.

Judy Walsh, avó do jovem, apelou para que haja uma maior tolerância na comunidade, declarando: “Esperamos que esta comunidade desenvolva tolerância pelas pessoas que são diferentes.”

 

                     

A morte de Seth é a quarta no espaço de um mês devido a bullying anti-gay:

A 9 de Setembro, Billy Lucas de 15 anos de idade, natural de Indiana enforcou-se na casa da avó. Os seus amigos confirmaram que Lucas tinha sido atormentado durante anos devido à sua orientação sexual.

No dia 13 de Setembro, Asher Brown de 13 anos de idade, do Texas, suicidou-se com um tiro na cabeça enquanto os pais estavam a trabalhar. Os pais declararam que Asher era vítima constante de perseguição e bullying.

Na semana passada, a América voltou a ficar em choque. No dia 22 de Setembro, um caloiro da Universidade de Rutgers deixou uma mensagem de adeus na sua página do Facebook antes de se atirar da ponte George Washington. Tyler Clementi de 18 anos foi filmado sem autorização por um colega de quarto enquanto mantinha relações sexuais com um homem. O vídeo foi publicado na Internet e levou ao desespero de Tyler: “Vou atirar-me da ponte gw. lamento". O corpo de Tyler não foi encontrado, apenas se recuperaram os documentos de identificação do jovem estudante.

                            

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