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Tudo sobre a programação do QueerLisboa 21

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Em 2017, o QueerLisboa entra na sua terceira década de existência com a exibição de 90 filmes de 32 países. Os EUA são o país mais representado, com 21 filmes. A Alemanha e a França estão representados, em ex-aequo, com 12 filmes cada, seguindo-se o Brasil, com 10 filmes.

 

Além da retrospectiva dedicada à artista multimédia Shu Lea Cheang, a ter lugar no Cinema São Jorge e no MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, e da aguardada estreia do filme "God’s Own Country", do britânico Francis Lee, na Noite de Abertura, o Queer Lisboa 21 vai acolher várias surpresas e convidados internacionais. Colby Keller estará no festival para apresentar o seu projecto “Colby Does America” e para dar uma master class de entrada gratuita. O festival recebe ainda o cineasta canadiano Yan England, que vem apresentar o filme “1:54”, protagonizado por Antoine-Olivier Pilon, e a antestreia nacional de “Quand On A 17 Ans”, de André Téchiné. A actual crise política brasileira também estará em destaque através do retrato feito do político Jean Wyllys, no documentário “Entre os Homens de Bem”, enquanto a Noite de Encerramento será celebrada com “Mãe Só Há Uma”, de Anna Muylaert.

Na Competição de Longas-Metragens tanto podemos encontrar histórias de coming of age – em “As You Are” (que em 2016 valeu a Miles Joris-Peyrafitte o prémio Especial do Júri em Sundance) e em “Beach Rats” (que este ano deu à cineasta Eliza Hittman o prémio de Melhor Realização, também em Sundance); como discussões sobre o Médio Oriente e o racismo crescente na Europa – em “The Beach House”, primeira longa-metragem do libanês Roy Dib.

Para a Competição de Documentários, a auto-representação da família fragmentada de um cineasta muçulmano, paquistanês e gay, Arshad Khan, é-nos mostrada em “Abu”. É-nos apresentada uma visão queer das realidades sociais e politicas da Tailândia em Homogeneous, Empty Time, de Thunska Pansittivorakul e Harit Srikhao; enquanto em “Au-delà de l’Ombre”, de Mezni Hafaiedh, é exposta a realidade tunisina e os efeitos de uma sociedade homofóbica num grupo de jovens. Já em “Small Talk”, de Hui-Chen Huang, temos acesso às mudanças ocorridas na vida de três gerações de mulheres do Taiwan.
Este ano, a produção nacional é reforçada na Competição de Curtas-Metragens, com filmes de João Pedro Rodrigues, Carlos Conceição, Gabriel Abrantes e Gonçalo Almeida. Camila José Donoso, a autora de “Casa Roshell”, um filme sobre este autêntico espaço de liberdade individual, estará em Lisboa para apresentar a sua obra, que integra a Competição Queer Art.

Durante o festival vão ainda realizar-se várias festas. A Festa de Abertura terá lugar no clube Fontória. No dia 21, o Queer Lisboa associa-se ao colectivo Groove Ball para uma festa no Rive-Rouge, enquanto um dia depois a festa será feita no clube Construction. A Festa de Encerramento realiza-se no Titanic Sur Me.

Encontras toda a programação aqui.