O namorado de Gandhi
Joseph Lelyveld, que já foi premiado com um Pulitzer, sustenta no seu novo livro "Great Soul" que Gandhi estaria apaixonado por outro homem: Hermann Kallenbach, um arquitecto e fisioculturista alemão de ascendência judia. O casal ter-se-à conhecido na África do Sul.
"O teu retrato está na prateleira do meu quarto (...) A prateleira está mesmo em frente à minha cama", escreveu Gandhi numa carta a Kallenbach. Segundo conta o The Wall Street Journal, os panos de algodão e a vaselina seriam "recordações permanentes" da presença de Kallenbach. Noutra parte do livro, pode ler-se outro extracto de correspondência entre o líder pacifista indiano e o arquitecto alemão: "Tomaste completamente posse do meu corpo. Isto é uma escravidão vingativa".
Gandhi, segundo esta investigação de Lelyveld, teria até abandonado a sua mulher em 1908 para estar com Kallenbach. A relação manteve-se até 1914, altura em que deflagrou a Primeira Guerra Mundial. Gandhi partiu então para a Índia, sendo que Hermann Kallenbach não terá conseguido obter autorização devido ao conflito armado.