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Marcha do Porto vai reivindicar parentalidade

A Marcha do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgénero (LGBT) do Porto, marcada para 10 de Julho vai reivindicar as questões ligadas à parentalidade. João Paulo, um dos organizadores da marcha e fundador do Portugalgay.pt, afirmou hoje à Lusa que, após a promulgação pelo Presidente da República da lei do casamento, a parentalidade é agora a prioridade.

O objectivo, refere o manifesto da marcha, passa pela “a possibilidade de adopção, coadopção e acolhimento de crianças seja alargada para todas as pessoas com condições materiais e efectivas para delas cuidar, educar e proteger”. “Queremos uma sociedade que reconheça a diversidade de modelos familiares com iguais oportunidades perante a lei. Porque a família é uma escolha livre das pessoas, lugar para a partilha de afectos e de vidas em comum e porque o Estado não pode privilegiar nenhum modelo em detrimento de outro", pode também ler-se no manifesto. A marcha tem início marcado na Praça da República e deverá terminar na praça D. João I.

Ainda há paciência para Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte?

Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte estão de volta na sequela do filme que, por sua vez, é a sequela da série O Sexo e a Cidade. O filme estreia em Portugal a 3 de Junho. Confesso que outros entendidos saberão explicar melhor o porquê do fenómeno da série. Dela sei dizer que catapultou para o estrelato hollywoodesco o nome (mais ou menos conhecido) de quatro actrizes, Sarah Jessica Parker, Kim Cattral, Cynthia Nixon e Kristin Davis.

Depois do grande sucesso que foi a série, os produtores queriam fazer algo com este fenómeno, ou seja, dinheiro. Em boa hora o fizeram, pois o primeiro filme O Sexo e a Cidade arrasou nas bilheteiras (não se iludam, o cinema é dinheiro). Em 2008 o filme veio confirmar que é possível ter mulheres como cabeças de cartaz. Tal como o filme O Diabo Veste Prada (2006) começou por provar que juntar mulheres e moda num bom elenco e com um bom argumento rendem receitas e nomeações aos Óscares.

O primeiro O Sexo e a Cidade chegou mesmo a escrever algumas linhas na história do cinema. Por exemplo, foi o filme exclusivamente protagonizado por mulheres que mais bilheteira e mais público fez, tanto nos EUA como no estrangeiro. Não tenho dúvidas em afirmar que abriu as portas ao primeiro Óscar a uma mulher realizadora, Kathryn Bigelow ou permitiu que o furacão que foi Sandra Bullock arrasar Hollywood. A juntar a isto não podemos esquecer que uma das quatro amigas, Cynthia Nixon, é lésbica na vida real e sabe-se bem o quão é difícil a carreira dum actor ou actriz homossexual.

O Sexo e a Cidade deixou há muito de ser um mero fenómeno, uma série da HBO ou um filme que leva milhares aos cinemas. Passou a ser uma marca deveras rentável. Marca essa que leva turistas a percorrer as ruas e os locais calcorreados pelas protagonistas na cidade de Nova Iorque. Esta marca não só ditou ao longo dos seis anos que durou a série as tendências da moda, como transformou Sarah Jessica Parker aka Carrie num ícone da moda e catapultou para a ribalta os sapatos do estilista espanhol Manolo Blahnik.

Já sabemos quase tudo sobre O Sexo e a Cidade 2. Sabemos que os sapatos de Blahnik serão substituídos pelos sapatos de Christian Louboutins. Sabemos que os dourados óculos escuros da marca alemã Mykita que Carrie usa na sequência inicial do trailer são feitos à mão não contendo um único parafuso. Sabemos que o vestido branco dessa mesma sequência é um exclusivíssimo Halston. Sabemos que as quatro amigas irão retemperar forças para Abu Dabhi. Sabemos que as imagens na capital dos Emirados Árabes Unidos foram na verdade filmadas em Marrocos. Sabemos que Carrie volta ao seu antigo minúsculo apartamento. Sabemos que Penélope Cruz flirta com Mr. Big (Chris Noth). Sabemos que no casamento gay de Stanford e Anthony (Willie Garson e Mario Cantone, respectivamente) Liza Minnelli mostra o que ainda é capaz de fazer. Sabemos que a Milley Cyrus também dará um ar da sua graça. Sabemos que Carrie encontra uma antiga paixão, Aidan Shaw (John Corbett). Ao sabermos isto tudo será que valerá a pena ir ao cinema pagar bilhete para ir ver o filme? Claro que vale! Não só para podermos fazer parte do fenómeno como para um serão muito bem passado.

 

Luís Veríssimo

Chavela edita mais um álbum. Talvez seja o último (vídeo)

 

Aos 91 anos, a cantora Chavela Vargas acaba de editar um novo álbum, o “¡Por mi culpa! Chavela Vargas y Sus Amigos”. Eduardo Llerenas, director da Discos Corasón, a editora responsável pelo projecto, referiu que “ninguém o quer dizer, mas é bem possível que este seja o último. Chavela está muito mal”. A cantora, que nasceu na Costa Rica e viveu grande parte da sua vida no México, foi operada recentemente ao estômago e encontra-se fisicamente debilitada. O álbum é composto por duetos de canções já antes editadas e por uma nova música da autoria da própria Chavela Vargas. Chavela Vargas popularizou-se por interpretar a chamada canção ranchera, um estilo que costuma estar reservado a homens e onde é expresso o desejo por mulheres. Na sua biografia (Y Si Quieres Saber De Mi Pasado), editada em 2002, a cantora reafirma a sua orientação sexual, com uma ressalva: “Jamais fiz bandeira do lesbianismo, mas também juro que nunca o ocultei”.

 

Prisões continuam nos Camarões e no Zimbabué

Nos Camarões, uma discussão entre dois homens após um encontro casual acabou na prisão. Emile e Fabien envolveram-se numa discussão, em que um reclamava dinheiro do outro, depois de terem tido relações sexuais. A extorsão acabou por resultar numa queixa na polícia. No entanto, a polícia acabou por prender os dois cidadãos camaroneses. Segundo a advogada Alice Nkom, presidente da ADEFHO (Association pour la Défense de l’Homosexualité), nos Camarões a lei condena com uma pena de prisão de cinco anos as relações homossexuais quando as pessoas são apanhadas em “flagrante delito”. Na semana passada, segundo a Associated Press, a polícia do Zimbabué deteve os activistas de direitos LGBT Ellen Chadehama (34 anos) e Ingatius Mhambi (38 anos). A detenção ocorreu na sede da associação Gays and Lesbians of Zimbabwe (GALZ). A polícia alega que eram portadores de pornografia e de drogas perigosas. A polícia também levou vários documentos que se encontravam na associação. As violações dos direitos humanos no continente africano não ficam por aqui. O casal homossexual Tiwonge Chimbalanga (20 anos) e Steven Monjeza (26 anos) foi sentenciado a 14 anos de prisão na quinta-feira passada, após de ter sido condenado por sodomia e indecência.