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As festas antes da Marcha do Orgulho LGBT em Lisboa

A 11ª Marcha do Orgulho LGBT em Lisboa está a chegar. O primeiro grande evento LGBT do mês de Junho está marcado para dia 19 de Junho às 17 horas com saída do Jardim do Príncipe Real. A marcha deverá ter um percurso semelhante ao dos últimos anos.

Na organização encontram-se 18 associações e colectivos:
não te prives, núcleo LGBT da Amnistia Internacional, APF - Associação para o Planeamento da Família, Médicos pela Escolha, ILGA Portugal, Amplos – Associação de Pais e Mães pela Liberdade de Orientação Sexual, UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta, Associação Cultural Janela Indiscreta, rede ex aequo, ATTAC, Rumos Novos - Grupo Homossexual Católico, GAT, Grupo de Trabalho Identidade XY, Poli Portugal, Panteras Rosa, Sentidos e Sensações, Solidariedade Imigrante e SOS Racismo.

Os próximos dias na capital destinam-se a promover o evento que pretende trazer à rua as reivindicações e o orgulho por oposição à vergonha dos LGBT. Já esta sexta-feira dia 4 de Junho na discoteca Maria Lisboa decorre uma festa de apoio à marcha. A entrada custa 6 euros. Na quinta-feira, dia 10 de Junho, o Purex Club no Bairro Alto abre as portas com o mote "If i can't dance to it, it's not my revolution", com entrada livre a partir das 23h30.

Defesa da namorada acaba no tribunal


Helen Cound, polícia britânica, apresentou-se hoje a tribunal depois de ter reagido violentamente quando a sua parceira foi insultada devido à sua orientação sexual durante a festa de Natal.

De acordo com o Daily Mail, Helen Cound ouviu comentários ofensivos por parte de Melissa Wells à sua parceira e admoestou-a verbalmente enquanto a ameaçava com uma garrafa de vinho vazia. Helen Cound tentou atacar Melissa Wells, mas foi impedida por dois colegas, não sem antes ter mordido um deles no braço e pontapear o outro.

O advogado de defesa, Simon Hunker declarou que a agente Cound reconheceu que se sentia envergonhada da sua atitude e que iria procurar ajuda para evitar este tipo de comportamento no futuro e acrescentou “Normalmente Helen Cound é a epítome da calma e agente conciliadora entre as pessoas, mas neste dia todos tinham bebido um pouco.”

Helen Cound foi acusada de criar desordem e assalto de primeiro grau, mas as acusações foram reduzidas para uso de palavras e comportamento ameaçador. A agente foi libertada sob caução de 250 libras (cerca de 300 euros) para cobrir os custos da acusação e ainda 100 libras como compensação para o agente que ela mordeu. Uma porta-voz da Polícia de West Mercia declarou que Helen Cound continua suspensa e terá de enfrentar um processo disciplinar.

Casal preso no Paquistão devido a cerimónia de casamento

Um homem e uma mulher transgénero encontram-se sob custódia por alegadamente celebrarem um casamento no Paquistão. Segundo reporta a CNN, Malik Muhammad Iqbal é acusado de tentar celebrar um casamento com uma transgénero de 18 anos de idade conhecida apenas por Rani.

Segundo o código penal do país “quem voluntariamente tiver relações carnais contra natura com homem, mulher ou animal será punido com pena de prisão”. Os infractores poderão ser punidos com 10 anos de cadeia. Ambos os acusados declararam que a celebração era apenas uma festa de aniversário e não um casamento. No entanto, a polícia declarou ter encontrado provas de que o casal estava a tentar casar-se, tais como fotos e um vestido de noiva. O chefe da polícia de Peshawar Soukat Ali declarou à CNN: “A nossa investigação demonstra que este homem gosta mais deste tipo de pessoas do que de mulheres. Ele próprio o admitiu. É uma doença psicológica quando homens se sentem atraídos por outros homens e não por mulheres.”

Malik e Rani encontram-se actualmente sob custódia e enfrentam acusações de sodomia. No Paquistão, um país maioritariamente muçulmano ultra-conservador, os transgéneros são conhecidos como “khushra” e vivem à margem da sociedade, muitas vezes tendo de recorrer à mendicidade e à prostituição para ganharem o seu sustento. Grupos de Direitos Humanos estimam que existam 40 mil “khushras”.  Após décadas de discriminação o Supremo Tribunal reconheceu legalmente as “khushras” como minoria, no entanto ainda são vítimas de escárnio pela sociedade.