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Como o tempo também passa no Sexo e a Cidade

O tempo passa... E passa também pelo Sexo e a Cidade e pelas suas quatro protagonistas. As quatro nova-iorquinas mais famosas do mundo, Carrie (Sarah Jessica Parker), Samantha (Kim Cattral), Charlotte (Kristin Davis) e Miranda (Cynthia Nixon) estão de volta em O Sexo e a Cidade 2. Com realização e argumento de Michael Patrick King, a segunda aventura das quatro amigas no grande ecrã leva-as ao deserto dos Emirados Árabes Unidos. As quatro fabulosas aproveitam esta viagem para retemperar e recuperar energias e forças. Carrie anda a repensar o seu casamento com Mr. Big (Chris Noth). Samantha entra em desespero com os seus afrontamentos da menopausa. Charlotte anda a dar em louca com as duas filhas pequenas. Miranda sofre a ira dum novo chefe castrador. Este é o mote deste segundo filme. Qualquer um destes dramas toca, tocou ou tocará qualquer mulher. Mais do que em algum período da série ou do que no primeiro filme, o argumento do novo filme aborda a passagem cruel do tempo. Assenta que nem uma luva à condição das quatro, com o tic-tac do relógio a não perdoar. Hollywood nunca foi bonzinho com as suas actrizes, sobretudo quando a idade vai avançando. Contudo, este O Sexo e a Cidade 2 prova que há mulheres capazes de mais ou menos bom cinema, receitas e interpretações, independentemente da idade.

Mas será que a passagem do tempo não deteriora o espírito da série? Claro que não. Não liguem às críticas que dizem que isto não é cinema. Ou às que dizem que é apenas mais um episódio. Este segundo filme não podia ser mais do que aquilo que é, pois se o fosse não era O Sexo e a Cidade…

De salientar ainda que o casamento gay retratado logo no início do filme é maravilhoso, mágico, piroso, surreal, e deslumbrante. Qualquer casal, heterossexual ou homossexual, devia desejar e poder ter um casamento assim. Eu quero um destes, com cisnes e com Liza Minnelli (pode ser drunfada também que não me importo).

Veredicto: 3 estrelas em 5

Luís Veríssimo

     

Portugal entre os países da Europa que mais defende comunidade gay

 

Portugal está ao nível da França e da Alemanha em termos de respeito dos direitos dos homossexuais e bissexuais, adianta o Índice Arco Íris elaborado pela ILGA Europe. O índice integra apenas aspectos legais, como o reconhecimento das uniões entre pessoas do mesmo sexo, a adopção, a homoparentalidade, o acesso a técnicas de reprodução assistida ou criminalização da homofobia. O estudo não analisa os direitos das comunidades trans nos diferentes países. A Suécia é quem recolhe a maior pontuação. Rússia e Ucrânia são os países que obtêm os piores resultados.

 

Lista dos direitos da comunidade gay e lésbica na Europa

10 pontos: Suécia

9 pontos: Bélgica, Espanha, Holanda e Noruega

8 pontos: Islândia e Reino Unido

7 pontos: Andorra e Dinamarca

6 pontos: Finlândia

5 pontos: Alemanha, França e Portugal

4 pontos: Croácia, Hungria, Luxemburgo, Eslovénia e Suíça

3 pontos: Áustria, Kosovo, Irlanda, República Checa e Roménia

2 pontos: Albânia, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Estónia, Lituânia e Eslováquia

1 ponto: Geórgia, Grécia, Itália, Malta, Montenegro e Sérvia

0 pontos: Arménia, Azerbaijão, Chipre, Letónia, Liechtenstein, Macedónia, Mónaco, Polónia, San Marino e Cidade do Vaticano

-1 ponto: Bielorrússia, Moldávia e Turquia

-2 pontos: Rússia e Ucrânia

Helena e Teresa casam-se segunda-feira

Helena Paixão e Teresa Pires deverão ser o primeiro casal homossexual a casar-se em Portugal. O casal já convidou os amigos a comparecem na próxima segunda-feira às 9 horas na Conservatória do Registo Civil de Lisboa, na avenida Fontes Pereira de Melo, para oficializarem a união. Recorde-se que Teresa e Helena foram o primeiro casal homossexual a tentar casar em Portugal. Depois da recusa do conservador, que alegou que o casamento seria apenas entre pessoas de sexo diferente, o casal recorreu para o Tribunal Cível de Lisboa, para o Tribunal da Relação e para o Supremo Tribunal de Justiça.

As festas antes da Marcha do Orgulho LGBT em Lisboa

A 11ª Marcha do Orgulho LGBT em Lisboa está a chegar. O primeiro grande evento LGBT do mês de Junho está marcado para dia 19 de Junho às 17 horas com saída do Jardim do Príncipe Real. A marcha deverá ter um percurso semelhante ao dos últimos anos.

Na organização encontram-se 18 associações e colectivos:
não te prives, núcleo LGBT da Amnistia Internacional, APF - Associação para o Planeamento da Família, Médicos pela Escolha, ILGA Portugal, Amplos – Associação de Pais e Mães pela Liberdade de Orientação Sexual, UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta, Associação Cultural Janela Indiscreta, rede ex aequo, ATTAC, Rumos Novos - Grupo Homossexual Católico, GAT, Grupo de Trabalho Identidade XY, Poli Portugal, Panteras Rosa, Sentidos e Sensações, Solidariedade Imigrante e SOS Racismo.

Os próximos dias na capital destinam-se a promover o evento que pretende trazer à rua as reivindicações e o orgulho por oposição à vergonha dos LGBT. Já esta sexta-feira dia 4 de Junho na discoteca Maria Lisboa decorre uma festa de apoio à marcha. A entrada custa 6 euros. Na quinta-feira, dia 10 de Junho, o Purex Club no Bairro Alto abre as portas com o mote "If i can't dance to it, it's not my revolution", com entrada livre a partir das 23h30.

Defesa da namorada acaba no tribunal


Helen Cound, polícia britânica, apresentou-se hoje a tribunal depois de ter reagido violentamente quando a sua parceira foi insultada devido à sua orientação sexual durante a festa de Natal.

De acordo com o Daily Mail, Helen Cound ouviu comentários ofensivos por parte de Melissa Wells à sua parceira e admoestou-a verbalmente enquanto a ameaçava com uma garrafa de vinho vazia. Helen Cound tentou atacar Melissa Wells, mas foi impedida por dois colegas, não sem antes ter mordido um deles no braço e pontapear o outro.

O advogado de defesa, Simon Hunker declarou que a agente Cound reconheceu que se sentia envergonhada da sua atitude e que iria procurar ajuda para evitar este tipo de comportamento no futuro e acrescentou “Normalmente Helen Cound é a epítome da calma e agente conciliadora entre as pessoas, mas neste dia todos tinham bebido um pouco.”

Helen Cound foi acusada de criar desordem e assalto de primeiro grau, mas as acusações foram reduzidas para uso de palavras e comportamento ameaçador. A agente foi libertada sob caução de 250 libras (cerca de 300 euros) para cobrir os custos da acusação e ainda 100 libras como compensação para o agente que ela mordeu. Uma porta-voz da Polícia de West Mercia declarou que Helen Cound continua suspensa e terá de enfrentar um processo disciplinar.

Casal preso no Paquistão devido a cerimónia de casamento

Um homem e uma mulher transgénero encontram-se sob custódia por alegadamente celebrarem um casamento no Paquistão. Segundo reporta a CNN, Malik Muhammad Iqbal é acusado de tentar celebrar um casamento com uma transgénero de 18 anos de idade conhecida apenas por Rani.

Segundo o código penal do país “quem voluntariamente tiver relações carnais contra natura com homem, mulher ou animal será punido com pena de prisão”. Os infractores poderão ser punidos com 10 anos de cadeia. Ambos os acusados declararam que a celebração era apenas uma festa de aniversário e não um casamento. No entanto, a polícia declarou ter encontrado provas de que o casal estava a tentar casar-se, tais como fotos e um vestido de noiva. O chefe da polícia de Peshawar Soukat Ali declarou à CNN: “A nossa investigação demonstra que este homem gosta mais deste tipo de pessoas do que de mulheres. Ele próprio o admitiu. É uma doença psicológica quando homens se sentem atraídos por outros homens e não por mulheres.”

Malik e Rani encontram-se actualmente sob custódia e enfrentam acusações de sodomia. No Paquistão, um país maioritariamente muçulmano ultra-conservador, os transgéneros são conhecidos como “khushra” e vivem à margem da sociedade, muitas vezes tendo de recorrer à mendicidade e à prostituição para ganharem o seu sustento. Grupos de Direitos Humanos estimam que existam 40 mil “khushras”.  Após décadas de discriminação o Supremo Tribunal reconheceu legalmente as “khushras” como minoria, no entanto ainda são vítimas de escárnio pela sociedade.

A vitória é difícil, mas um dia será nossa

Depois de meses e meses de pré-selecções e selecções nacionais (a Albânia foi o primeiro país a escolher a canção representante do país ainda no ano de 2009), de horas passadas a ouvir grego, russo, finlandês, e outras línguas espalhadas pela Europa, chegou a vez de partir para Oslo, e estar finalmente face-a-face com os 25 finalistas do Eurovision Song Contest 2010 (ESC). Oslo recebeu-nos com algum sol e com preços de fazer chorar as pedras da calçada. Mas quem corre por gosto não cansa, e nada como meses de trabalhos forçados para recuperar da bancarrota.

O aeroporto de Oslo estava preparado para nos receber com balões e muitos placards a dizer ‘Share The Moment’, o lema do ESC 2010. Não vou aqui fazer grandes referências à segunda semi-final, na 5ª feira, apenas o facto de a Suécia, um dos favoritos este ano entre os eurofãs (não eu), não ter passado à final. Música aborrecida, previsível, com um cheiro a Tracy Chapman, mas sem a força e inovação da cantora americana. Sábado, às 19 horas locais, lá estávamos nós na Telenor Arena a prepararmo-nos para a grande noite, the final! Bandeiras, caras pintadas, copos, sorrisos e milhões de fotografias. O ambiente era certamente de festa e de cumplicidade. Os eurofãs reconhecem-se a milhas e cantarolamos our way to 9 pm…. O show começa. Os grandes sucessos da noite na Arena foram a Noruega (surprise, surprise), a Sérvia, a Grécia que nos fez a todos cantar "OPA!", a Albânia, a Islândia, a França, a Alemanha, e a Dinamarca, que puseram os 16 mil espectadores a dançar. Estes sucessos não foram todos recompensados pelos votos dos telespectadores e júris europeus. Só a Sérvia conseguiu um top 10, ficando no 8º lugar. As grandes surpresas da noite foram a Noruega que ficou em 20º lugar e a Islândia em 19º. Infelizmente, depois de um excelente lugar na primeira semifinal, Portugal ficou-se pelo 18º na final, com uns magríssimos 43 pontos. A Filipa actuou lindamente, mas não foi o suficiente para levar o ESC finalmente para Lisboa. Uma menção para o último lugar, talvez não de todo merecido, do Reino Unido com That Sounds Good to Me, que apenas obteve 10 pontos. Mas para o ano há mais. Daqui a uns meses tudo recomeça. Fica-nos a grande alegria de Satellite, a canção vencedora, da Alemanha, nos abrir as portas de um ESC em Berlim, ou talvez Hamburgo, para o ano.

 

Ficam as recordações de muitas festas em Oslo no Euroclub, e de um Eurocafé e Eurovillage menos bem sucedidos. Fica a recordação dos flashmobs, gravados por várias cidades europeias, e em que muitos de nós participamos (eu suei bastante em Londres apesar do frio de rachar que se fazia sentir), e que permitiram um dos melhores interval acts do ESC. Fica a recordação também de muitos reencontros. De muitos encontros. Da voz rouca de tanto cantarmos e recantarmos Millim, OPA!, Je Ne Sais Quoi, My Heart is Yours, e mais OPA! e mais Je Ne Sais Quoi. De uma festa oficial de ‘fim de festa’ memorável. Muitos de nós sentem uma certa tristeza pós-ESC. Mas passará depressa. As teorias sobre votações e sobre quem foi injustiçado e merecia melhor pontuação will keep us going por umas semanas. A paixão pelo ESC manter-nos-á nos fóruns e sites a discutir o próximo ano e os anos precedentes. E também pelos vários grupos ESC no Facebook. Quem foi? Quem deveria ter sido? Como vai ser para o ano? E as pré-selecções e selecções nacionais para 2011 já estão no horizonte. Já estamos a pensar na Alemanha para o ano. Na final queremos ver Portugal. A ver se conseguimos trazer o ESC para Lisboa em 2012.

Frederico Matos, em Oslo

Lei do casamento resulta do “totalitarismo do orgasmo”

João César das Neves, professor na Universidade Católica e colunista do Diário de Notícias, considerou no seu último artigo de opinião que a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo resulta do “totalitarismo do orgasmo”. “Esta lei não surgiu do nada. Ela constitui apenas o mais recente passo de uma vasta campanha de promoção do erotismo, promiscuidade e depravação a que se tem assistido nos últimos anos. Por detrás de leis como o aborto, divórcio, procriação artificial, educação sexual e outras está o totalitarismo do orgasmo. Parece que o deboche agora se chama ‘modernidade’”, considera. César das Neves sustenta que a nova lei “poucas consequências práticas terá. Depois do folclore momentâneo, amortecido pela crise e o campeonato do mundo, as coisas ficarão quase na mesma. Aliás, ao eliminar a aura de minoria perseguida de que têm gozado os comportamentos sexuais desviantes, vai finalmente revelar-se a sua verdadeira realidade e assim contribuir para destruir-lhes o encanto. A atitude de fundo que os suporta é a apoteose do narcisismo, fechado à fecundidade e centrado no prazer”.

O que se passa no balneário da selecção italiana (vídeo)

Chama-se Calcio (futebol em italiano) e é a nova linha de roupa interior masculina da Dolce & Gabanna. A marca escolheu os jogadores da selecção italiana de futebol como protagonistas da campanha que tem como cenário um balneário. Os bastidores estão disponíveis no vídeo que conta o making of.

        

Gaydar existe mesmo. Finalmente o estudo que o prova

Cientistas provaram que os homossexuais têm realmente um “radar” interno que lhes permite encontrar pessoas com as mesmas características, segundo um artigo no jornal Daily Mail. O estudo, conduzido por cientistas holandeses, contou com a participação de 42 homens e mulheres, com o intuito de descobrir se heterossexuais e homossexuais concentram a sua atenção de forma diferente perante um problema.

Os investigadores mostraram imagens de contornos de quadrados e rectângulos, onde inseriram várias formas diferentes. Os nossos cérebros estão programados para assimilar a imagem maior, o que significa que face a uma imagem de um quadrado com rectângulos dentro, somos facilmente induzidos em erro e a responder “quadrados”.

A revista Frontiers in Cognition relatou que quando homens e mulheres eram confrontados com perguntas idênticas, os heterossexuais responderam mais rapidamente mas com menos precisão, enquanto os homossexuais demoravam mais tempo mas acertavam em mais respostas, principalmente quando questionados acerca das formas mais pequenas, o que sugere que são capazes de ver melhor os detalhes assim como a imagem maior.

Na prática, esta atenção ao detalhe pode ajudá-los a decifrar a orientação sexual de outras pessoas. Lorenza Colzato, da Universidade de Leiden, na Holanda, declarou ao Daily Mail: “Esta é a primeira vez que obtemos provas da existência do gaydar entre a população homossexual. Esta destreza ao nível da percepção permite que homossexuais encontrem outros homossexuais mais rapidamente e pensamos que se deve ao facto de eles terem uma mente mais analítica do que os heterossexuais.”

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