A Secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais, admitiu que a pergunta [Se é homem: alguma vez teve relações sexuais com outro homem] sobre a orientação sexual que consta do questionário efectuado aos dadores de sangue é discriminatória. Elza Pais afirmou que o presidente do Instituto Português do Sangue (IPS), Gabriel Olim, "deverá, tão rapidamente quanto possível, retirar a pergunta dos formulários". A Secretária de Estado fez saber que esse foi o teor do parecer da Comissão da Igualdade de Género remetido ao IPS.
A polémica não é nova, já gerou um grupo na rede social Facebook a exigir a demissão do presidente do IPS e foi reacendida no final do mês de Julho, quando o Jornal de Notícias avançou que o Ministério da Saúde afinal não iria adoptar medidas contra a exclusão de homo e bissexuais na doação de sangue, constantes do diploma aprovado em Abril último por maioria na Assembleia da República, com a abstenção apenas do CDS-PP.
Elza Pais acrescentou que "o rigor deve ser exercido, mas não deve ter por base o preconceito nem a discriminação", alertando para o facto de que, "se algum profissional tiver, no seu acto clínico individual, uma atitude discriminatória, as pessoas deverão identificar essa discriminação, para que depois se possam retirar daí as devidas consequências". Um exemplar do polémico questionário pode ser consultado aqui.
Anne Rice escreveu na sua página pessoal: “Desisto de ser cristã. Não contem comigo. Recuso ser anti-gay em nome de Cristo. Recuso ser anti-feminista em nome de Cristo. Recuso ser anti-contraceptivos em nome de Cristo. Recuso ser anti-democracia. Recuso ser anti-humanismo secular. Recuso ser anti-ciência. Recuso ser anti-vida. Em nome de Cristo, desisto da cristandade e de ser cristã. Amen.” A autora acrescentou que a sua fé em Cristo era “crucial”, mas “seguir Cristo não significa seguir os seus seguidores”. O filho de Anne Rice, Christopher, é homossexual e escreve para a revista americana “Advocate.”
As principais conclusões do estudo sobre o mercado LGBT serão apresentadas por especialistas da empresa de consultoria Out Now que focou principalmente os destinos Europa e América Latina. Países como França, Alemanha, Itália, Espanha e Suécia estão no topo das preferências na Europa, enquanto a Argentina e o Brasil lideram o lado sul-americano.
O estudo promete revelar dados sobre os destinos turísticos preferidos em cada país, gastos e outros dados relacionados com a hotelaria e transportes.
Segundo uma pesquisa recente efectuada no Brasil, os homossexuais gastam comparativamente mais 30% em turismo do que os seus pares heterossexuais. Em Espanha, no próximo mês de Outubro, decorrerá em Málaga a Expogays, uma feira que também dedica espaço a esta área de negócio.
No passado mês de Junho, a revista Monocle considerou, pela terceira vez, Lisboa como uma das melhores 25 cidades do mundo para viver e como o novo destino gay da Europa, facto a que não é alheia a promulgação da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo.