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Lisboa contra a pena de morte

Várias dezenas de pessoas assistiram esta tarde no Largo Camões à leitura do manifesto contra a pena de morte. O manifesto foi lido pela actriz e activista Joana Manuel. Lisboa juntou-se assim às várias cidades do planeta em que se assinala hoje, pela oitava vez, o Dia Mundial Contra a Pena de Morte.

Em comunicado os organizadores informam que "em 2009, segundo números da Amnistia Internacional, os países onde foram executadas mais penas de morte foram a China (números desconhecidos estimados em milhares), o Irão (388), Iraque (120), a Arábia Saudita (69) e os EUA (52)." Este ano o foco desta efeméride insta os EUA a seguir os passos dos 54 países, entre os quais  Canadá, a Turquia ou a Bósnia-Herzgovina, que aboliram a pena capital em 1990.

A homossexualidade é criminalizada com a pena de morte, em países como a Arábia Saudita, Mauritânia, Irão, Iêmen, Somália e Sudão.

Portugal foi um dos primeiros Estados do mundo a abolir a pena capital: em 1852, para os crimes políticos; em 1867, para os crimes civis; e em 1911, para os crimes militares. Em 1916, a pena foi reintroduzida para casos de traição em tempo de guerra, uma excepção que só foi definitivamente abolida em 1976.

Para além da pena capital, os colectivos organizadores do evento pretendem chamar igualmente a atenção para os milhões de pessoas em todo o mundo que não recebem por parte dos seus Estados garantias para condições de vida dignas, como por exemplo as pessoas não documentadas,  sem-abrigo, trabalhadores precários,  jovens LGBT vítimas de suicídio, intersexos forçados a operações sem consentimento ou as pessoas transexuais.

A iniciativa partiu dos colectivos ATTAC Portugal, Colectivo Mumia Abua-Jamal, Comité de Solidariedade com a Palestina, FERVE, Não Te Prives, Panteras Rosa, Pobreza Zero, Precários Inflexíveis, Solidariedade Imigrante e SOS Racismo.

Pride de Belgrado manchado pela violência (vídeo)

Esta manhã a marcha do orgulho gay de Belgrado saiu às ruas sob um clima de medo. Cerca de 600 pessoas manifestaram-se nas ruas da capital da Sérvia, no que constitui a terceira tentativa em nove anos de voltar a realizar o Belgrade Pride. A imprensa local e associações LGBT relatam pelo menos 37 feridos, incluindo membros das forças policiais, que visavam garantir a segurança do evento, e várias detenções. Segundo o canal de televisão sérvio B92 foram atirados aos manifestantes oito cocktails molotofs, pedras, paus e garrafas de vidro. Uma garagem anexa à sede do partido democrata foi alvo de ataques por parte dos hooligans que provocaram um incêndio rapidamente controlado. Informações recolhidas junto de activistas de associações LGBT descrevem o cenário como "uma zona de emergência". A polícia, que no local contava com centenas de efectivos, utilizou gás lacrimogénio para dispersar os causadores de distúrbios que ao longo da manhã entoaram hinos nacionalistas, de futebol e gritavam "morte aos homossexuais".

 

Um forte clima de insegurança e bastante presença policial marcou o dia que antecedeu o Pride de Belgrado. Ontem, Sábado, os protestos por parte dos grupos de extrema-direita, hooligans e de adeptos nacionalistas nas ruas de Belgrado causaram muita ansiedade na comunidade LGBT internacional.

 

 

Vídeo dos protestos de Sábado

A marcha que, tal como outras por todo o planeta, pretende reivindicar a igualdade de direitos dos cidadãos LGBT, acabou por se realizar na Sérvia, um país conservador e fortemente influenciado pela Igreja Ortodoxa. De acordo com a ILGA Europe "esta é importante vitória - a marcha realizou-se e polícia desempenhou um bom trabalho ao proteger os manifestantes, cabe agora garantir que fiquem todos em segurança."

Galeria de fotos da Marcha do Orgulho Gay de Belgrado 2010 aqui e aqui.

Créditos: Canal B92

Créditos: Euronews

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