As Nações Unidas declararam o dia 27 de Janeiro como o “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto” para marcar o aniversário da libertação dos prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. E embora o maior número dos encarcerados e assassinados pelos Nazis fossem Judeus, também se contam entre as vítimas gays e lésbicas.
David Kato, de 43 anos, conhecido activista dos direitos das pessoas LGBT no Uganda, foi encontrado morto esta manhã. O assassinato ocorreu ontem, quando, segundo a polícia local, alegadamente um homem entrou na casa do activista e o alvejou com dois tiros na cabeça. O Observatório dos Direitos Humanos (HRW), informou em comunicado, com base noutros depoimentos, que o activista teria sido agredido violentamente na cabeça, com um objecto pesado, provavelmente um martelo, e que morreu a caminho do hospital da localidade de Kawolo. Maria Burnett, investigadora no HRW, lamentou esta “perda trágica” recordando Kato como “uma voz sem medo”.