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“Nem sei bem explicar. Continuo surpreendida. Não tenho explicação.” Num ano, Conchita Wurst passou de mera concorrente a rainha da Eurovisão, depois de ter ganho a competição do ano passado.
O ambiente vivido esta quinta-feira durante a segunda semi-final no Pavilhão Vienna Stadthalle foi de uma autêntica final. Dos 17 países a concurso apenas 10 passaram à final que se realiza este Sábado. Não houve grandes surpresas. Todos esperavam que países como Suécia, Azerbeijão ou Lituânia se apurassem ou não fossem os favoritos nas tabelas de apostas. Além destes, Chipre, Noruega, Letónia, Polónia, Montenegro, Eslovénia passaram à final. Surpresa, talvez, para o apuramento da canção cipriota.
Os juízes Horacio Piombo e Ramon Sal Llargués estão no centro da polémica em Buenos Aires, Argentina. Tudo porque reduziram a pena de um pedófilo de seis anos para três anos e dois meses, alegando que a vítima de seis anos tem “orientação homossexual e estava acostumado a ser abusado”. O crime remota a Março de 2010. O acórdão segue agora para o Supremo Tribunal de Buenos Aires.
Ainda não é este ano que a Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa e o Arraial Pride voltam a decorrer no mesmo dia. Há uma semana, a associação responsável pelo Arraial divulgou no Facebook a data com a imagem, mas limitou-se a isso. Não há um programa, nem sequer a antecedência necessária para se divulgar um evento desta importância a todos os potenciais interessados, que estão muito para além de um círculo restrito ligado ao associativismo. São pessoas de diferentes cidades de Portugal, são emigrantes portugueses no estrangeiro e são também turistas que não encontram informação fidedigna acerca do Pride de Lisboa com a antecedência que lhes permita marcar férias. Isto não acontece com outras celebrações do Orgulho em qualquer capital europeia.
