Um cidadão russo foi detido por ter organizado viagens para pessoas LGBT. Foi encontrado já morto quando se encontrava em prisão preventiva, indicou um grupo de defesa dos direitos humanos e media estatais russos.
O livro “Carreira & Família – A longa caminhada das mulheres para a equidade”, da autoria de Claudia Goldin e da editora Temas e Debates e foi lançado em Julho de 2024. A autora foi distinguida com o Prémio Nobel da Economia em 2023, “pelo contributo para a compreensão dos resultados do mercado de trabalho feminino”.
Ler Sempre Estivemos Aqui foi uma experiência transformadora. Este livro, uma narrativa profundamente pessoal de Samra Habib, oferece um vislumbre poderoso das interseções entre ser queer, muçulmana e mulher num mundo que muitas vezes não acolhe diferenças.
A Humanamente, movimento que promove a realização da Marcha do Orgulho do concelho de Santo Tirso, anunciou esta semana que a terceira edição desta manifestação queer realizará-se no próximo Verão, no dia 19 de Julho.
A IV Marcha LGBTQIAP+ de V.N Famalicão sairá à rua dia 21 de Junho de 2025. O anúncio foi efectuado pela Humanamente, colectivo que tem organizado as últimas edições das marchas do orgulho na cidade minhota.
Vivemos hoje sob a sombra de uma nova escravatura: a dos algoritmos. Redes sociais que manipulam as nossas atenções, sistemas digitais que transformam estafetas de distribuição de comida e motoristas de transporte privado em subordinados de aplicações, comandados à distância por empresas que se isentam de qualquer responsabilidade laboral ou social. Estes trabalhadores, desprovidos de direitos básicos, enfrentam um regime de exploração moderna que redefine o conceito de servidão, revelando a pertinência intemporal da obra A Escravatura dos Nossos Tempos, de Lev Tolstói, editado com a chancela da editora Antígona.
Nos dias que correm e numa sociedade marcada pela intoxicação das notícias falsas e pela polarização de discursos, onde os factos muitas vezes se diluem em narrativas convenientes, as artes e as liberdades criativas tornam-se terrenos de luta. Em Portugal, assistimos a um preocupante retrocesso, com episódios como a perseguição a apresentações de livros por grupos de extrema-direita, que tentam silenciar vozes críticas e diversificadas. Num cenário onde a arte e a liberdade de expressão estão sob ataque, ler A Intransigente Defesa da Arte, transcrição do julgamento de Oscar Wilde, é mais relevante do que nunca.
A primeira vez que me apaixonei, tinha 14 anos. 14 anos. Eu tinha 14 anos. Aos 14 anos eu já sabia que era gay. Aos 14 anos, eu já sabia tudo. A ventoinha no chão. O calor. Os pés que sentem a frescura da roda que roda e gira. Um velho gira-discos. Encostado à parede do lado direito do sótão, está um móvel antigo que abraça um velho gira-discos. Conta histórias. Contar-me-ia se pudesse, muitas histórias. Falar-me-ia da viagem da Alemanha. Das festas de emigrantes. E dos discos. Bee Gees. Bob Dylan. Paul Simon. The Rolling Stones.
Sabe-se, que o arco-íris, consiste num fenômeno óptico, toda pessoa tem uma vista particular das cores, idem um filme pelo telão do cinema, no caso o novo documentário do cineasta e jornalista Lufe Steffen de nomeUma Breve História da Impressa LGBT+ no Brasil (2024). Do meio da comunidade, conhecida inicialmente gay, o símbolo do arco-íris popularizou na cidade de São Francisco, entre as libertações que ocorriam nos Estados Unidos do século passado, influenciando solos tropicais – o grupo mundial em estrutura precisava de uma bandeira, um símbolo, que trouxesse e associasse ao orgulho, ao invés de apenas dores.
A vida tem sido boa para Lucas. Ele passou os exames para estudar publicidade; mudou-se com Eric, o seu melhor amigo, do interior do Rio Grande do Norte para a capital; e conseguiu a sua tão ansiada liberdade. Mas, no amor, Lucas é um desastre. O maior fã de Katy Perry no Nordeste tem certeza de que nem toda a sorte do mundo poderia fazer com que ele finalmente se apaixonasse pela primeira vez.
Esta obra apresenta-nos o contexto histórico do início das democracias tal como hoje as conhecemos e que vingaram durante décadas, nos últimos dois séculos e que foram interrompidas por ditaduras e tiranias encapotadas, votações inesperadas e golpes de estado (tentados ou consumados) um pouco por todo o mundo, como na Espanha, na França, na Argentina ou na Tailândia e de forma mais profunda e detalhada, nos Estados Unidos da América.
Muitos de nós já assistimos ao filme “A Rapariga Dinamarquesa" (2015, Tom Hooper), mas como podemos conhecer a história de Lili Elbe de uma forma mais profunda e real?
Uma carta. Não é um email. Não é uma mensagem. Uma carta. Um manuscrito num envelope, daqueles que encontramos dentro da caixa do correio, depois de ouvirmos, é o carteiro. As minhas mãos abrem o envelope. Sei que gostas de Madredeus e adoras o mar. Eu não reconheço aquela letra torta e envergonhada. A carta estava na caixa do correio. A carta não tem remetente. Uma carta sem remetente, não espera resposta. Sei que gostas de escrever e de ficar deitado no chão. As minhas mãos sentem o tacto de cada um daqueles caracteres. Quem é o misterioso escritor de cartas? Como é que tem a minha morada? O que é que pretende de mim?
Nos últimos anos, o mindfulness tem vindo a tornar-se uma prática cada vez mais popular, especialmente num mundo que parece funcionar a um ritmo acelerado. A atenção plena, ou mindfulness, refere-se a um estado mental em que se está totalmente presente no momento, consciente dos próprios pensamentos, sentimentos e sensações, sem julgamentos. Incorporar o mindfulness na rotina diária pode ajudar a reduzir o stresse, melhorar a saúde mental e aumentar o bem-estar geral. Neste artigo, exploraremos como adotar essa prática de forma simples e eficiente no dia a dia.
"Lost Boys & Fairies", a série britânica que aborda o processo de adopção por parte de um casal gay, estreou na Filmin no passado dia 10 de Dezembro. Baseada na experiência do criador e argumentista Daf James com o seu marido, Lost Boys & Fairies conta com três episódios, onde acompanhamos a emocionante e árdua jornada de Gabriel, um cantor e performer num clube queer chamado Neverland, e Andy, o seu marido contabilista.
O livro A Abolição do Género para a Sua Expansão, de Ira Hybris, propõe uma visão que defende a superação dos papéis de género e das normas sexuais. Inspirada em pensadoras como Gayle Rubin, Monique Wittig e Mario Mieli, a autora rejeita as categorias fixas de "homem" e "mulher", apontando para um futuro livre de imposições identitárias. A obra traça uma genealogia do transfeminismo e destaca as primeiras teses que questionaram o género como uma construção social e política opressiva.
O Natal é uma época emocionalmente carregada, repleta de significados culturais e expectativas sociais. Para pessoas LGBTQIA+, a época pode ser particularmente desafiante devido a dinâmicas familiares complexas ou à falta de aceitação.
No ano em que o escritor Samuel F. Pimenta, natural de Alcanhões, Santarém, assinala e comemora quinze anos de vida literária, lança a obra “Gérmen”, um livro onde o autor fez o exercício de escolher e reunir poemas que o acompanharam não só nos seus alguns livros anteriores, mas também em tertúlias, convívios, saraus e até mesmo no quotidiano – mas, sobretudo, poemas que o representam.